Adotando a formula de sucesso, da primeira temporada de “13 Reasons Why”, o segundo ano de “Eu Nunca” melhora ao trazer questionamentos e problemáticas atuais da sociedade e da vida dos adolescentes.
Portanto, sem mais delongas vamos a nossa crítica da season 2 de “Never Have I Never” (Eu Nunca).
FORMULA DE “13 REASONS WHY” E MELHORIA NA TRAMA
A principio, a série retoma a sua trama no exato momento onde o seu primeiro ano havia sido finalizado. Ou seja, após o enterro simbólico de Mohan (o pai da protagonista da série, Devi Vishwakumar).
Por conseguinte, deste ponto em diante a produção continua a mostrar as “desventuras” da adolescente indiana que tenta sobreviver aos revés do ensino médio. Contudo, a sua trama dá um visível salto de qualidade nesse seu novo ciclo de episódios.
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Isto se dá, a partir do momento em que a série se aproveita de uma fórmula já utilizada por uma outra série teens da Netflix. Estou falando de: “13 Reasons Why”. A produção trouxe problemáticas atuais, ao discutir vários assuntos de extrema relevância social. Contudo, “Eu Nunca” faz isso, sem perder a sua leveza e sempre trazendo uma mensagem de esperança no final.
Alguns destes temas passam de bulimia, o lugar da mulher na sociedade e no emprego, relacionamento abusivo, preconceito racial, fanatismo religioso, entre outros.
NÃO É MAIS UMA SÉRIE SOBRE ARRUMAR UM NAMORADO
Por conseguinte, a série não só evolui no seu quesito trama. Mas, assim como também, em seus personagens. A principal evolução é vista exatamente em sua protagonista, Devi Vishwakumar (Maitreyi Ramakrishnan).
No entanto, é bem verdade que Devi continua sendo “meio maluquinha” e frequentemente “metendo os pés pelas mãos”. Mas, afinal, que adolescente não faz isso?
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E, embora a procura por um namorado continue forte na vida de Devi a evolução da personagem é nítida. A medida em que ela vai se descobrindo como mulher.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, muito embora “Eu Nunca” ainda seja uma série teen e, por conseguinte, tem todos os clichês desse gênero. A sua trama inova modernizando a produção e a deixando necessária. Onde se discute (de forma leve e simples), temas que afetam não só os jovens de hoje, mas como também toda a nossa sociedade.