Por A segunda temporada de Rebelde já está no catálogo da Netflix para o nosso desespero. É isso mesmo o que você leu! O segundo ano da série chegou mais perdida (me desculpe a expressão) do que cego em tiroteio, trazendo um história sem rumo, sem propósito e com uma fórmula extremamente batida.
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Todavia, com personagens sem “vida” e sem carisma, Rebelde se perde como referência, legado e se torna mais uma, das muitas, série teen da Netflix, podendo ser denominada como um “puxadinho” de Elite.
AMOR OU ÓDIO?
Em alguns momentos me pergunto se a Netflix é Fã ou Hater, da produção original na qual se inspira. Pois, sempre que pode menospreza e desdenha da novela de 2004. Os dramas vivem em um looping chato, onde tudo se resume a picuinhas de quinta série, sobre quem se acha melhor.
A série esquece a escola e transforma a Elite Way School em um American Idol, onde os alunos já sabem tudo o que poderiam ser, até mesmo professores da escola. Os dramas adolescentes não existem. No entanto, são trocados por tramas musicais, onde quem der o agudo da Melody mais afinado pode ser o novo vencedor do Grammy Latino (que saco, aff).
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Enfim, o que quero dizer aqui é que, a forma em que a Netflix está abordando suas séries teens, está tão batida que, em muitas, podemos prever os acontecimentos, todas seguem o mesmo script. Em uma escola, jovens fazem coisas absurdas, mas a diretora releva, prefere conversar. No entanto, os alunos insistem em serem “capetas”. No segundo ano essa diretora (paz e amor) é demitida e entra um outro diretor, pulso firme, que não come regue de ninguém, para ele tudo é a ferro e fogo. Contudo, expulsa todo mundo, os alunos ficam revoltados e no fim descobre que ele é mau caráter, faz coisas ilícitas e no fim ou morre ou é preso. Pronto, temos um “excelente” enredo de série teen para a Netflix.
FÓRMULA BATIDA
Em suma, podemos ver essa mesma fórmula em, por exemplo, nas principais séries juvenis do streaming, como: “Elite” e “Control Z”. Ou seja, a Netflix faz um copia e cola e entrega para a gente.
Precisamos de produções com mais identidade própria, com histórias interessantes e com desenvolvimentos que nos instiguem e nos motivem. Portanto, se continuar assim, será apenas mais do mesmo e que se tornará facilmente esquecível. Vamos produzir mais “Sex Education”, “Eu Nunca”, séries que divertem, mas que também sabem falar sério.
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Resumindo toda essa resenha aqui, a segunda temporada de Rebelde é uma mancha no legado da novela, que não inova nem em sua logo, que dirá em todo o resto. Tragam a novela para o streaming que fará mais sucesso. Pronto falei, estou leve.
