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Estreada no começo do mês, a mais nova produção original da Netflix, baseada em um quadrinho da DC, “Sweet Tooth” já se tornou o grande xodozinho da streaming.

Por sua vez, vale ressaltar que a produção é a mais nova produção a adaptar um quadrinho da DC/Vertigo. Isto pois, tivemos recentemente, a adaptação fracassada de: “O Legado de Júpiter” (icônica HQ da editora, criada por Mark Millar).

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No entanto, a história não se repetiu com ‘Sweet Tooth’. Que além de ser uma produção bela, é também muito atual, devido ao período de pandemia pelo qual o mundo passa.

HISTÓRIA

Crítica | Sweet Tooth: A doce e triste adaptação da DC, que encantou a todos | Crédito: Kirsty Griffin/NETFLIX.

ATENÇÃO!! O TEXTO ASSEGUIR PODE CONTER SPOILERS!!

Originalmente publicada pela Vertigo (antigo selo adulto da DC Comics), “Sweet Tooth”, se passa em mundo pós-apocalíptico onde o planeta inteiro foi tomado por uma inexplicável praga que mata boa parte da população mundial. Simultaneamente a este misterioso vírus mortal, começa a nascer algumas crianças um tanto quanto especiais. Chamadas de híbridos tais crianças misturam características de animais com as dos seres humanos.

Por conseguinte, a série da Netflix, conta a história de uma dessas crianças especiais. Gus (Christian Convery), que é um hibrido muito especial. Isto pois, além de ser metade humano e metade cervo, ele também é um dos poucos de sua espécie que apreendeu a falar.

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Além disso, Gus também foi o primeiro de sua espécie e ao contrário dos demais híbridos que nasceram de causas naturais, a sua origem pode ser um pouco mais sombria que os demais.

Entretanto, seu caráter simpático e otimismo sem igual, fazem com que ele logo faça uma inusitada e inesperada amizade. Tendo sido salvo de um possível destino cruel por Tommy Jepperd (Nonso Anozie), os dois iniciam uma amizade inesperada e conturbada. Ao mesmo tempo em que embarcam em uma aventura cheia de mistérios e perigos para descobrir sobre as origens de Gus.

ACLAMADA PELA CRÍTICA
Crítica Sweet Tooth

Crítica | Sweet Tooth: A doce e triste adaptação da DC, que encantou a todos | Crédito: Kirsty Griffin/NETFLIX.

Contudo, antes de entramos propriamente dito na analise do seriado é importante salientar alguns fatos sobre “Sweet Tooth”.

Produzida pela Warner, a produção foi comprada pela Netflix. E, ao contrário de outras adaptações de quadrinhos feitos pela plataforma, ela rapidamente caiu nas graças, tanto do público quanto da crítica especializada.

Isto pois, no site avaliador norte-americano: “Rotten Tomatoes”, por exemplo, a produção tem atualmente impressionantes 98% de aprovação (já tendo inclusive batido a casa dos 100%). Por sua vez, perante ao público, a história não é diferente. Estando ela atualmente com mais de 90% de aprovação em sites avaliadores, como por exemplo, o supracitado.

Por conseguinte, podemos supor que todo esse sucesso de “Sweet Tooth”, se dê devido a sua temática atual. Vale lembrar que o mundo passa ainda por um pandemia mundial, que vitimou incontáveis pessoas ao redor do mundo. O que é, por sua vez, basicamente, o plano de fundo em que a história da série se passa.

GRANDES ATUAÇÕES

Crítica | Sweet Tooth: A doce e triste adaptação da DC, que encantou a todos | Crédito: Kirsty Griffin/NETFLIX.

Além da sua temática, outro ponto que pode ser o responsável pelo grande sucesso da produção, está em suas atuações, principalmente do seu protagonista.

Isto pois, uma das gratas e inesperadas surpresas da série é o jovem e talentoso ator Christian Convery. Com apenas 11 anos de idade, o astro mirim, foi o escolhido para dar vida ao personagem título do seriado. E ele o faz com maestria.

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Convery, trouxe para Gus a simplicidade, alegria e otimismo de uma criança, transformando o personagem em uma criança real, aos olhos do espectador. Além disso, o ator da um show de atuação nos momentos dramáticos da produção, sendo a alma da série e fazendo com que o espectador passe a torcer para o seu sucesso em sua jornada.

CONCLUSÃO

Crítica | Sweet Tooth: A doce e triste adaptação da DC, que encantou a todos | Crédito: Kirsty Griffin/NETFLIX.

Em suma, podemos concluir que são vastos os elementos que faz de “Sweet Tooth” um completo sucesso. E, possivelmente a mais nova queridinha dos usuários da Netflix.

Ao mesmo tempo em que ela traz um enredo relevante, para o momento atual, e atuações de qualidade, a produção também possui outros elementos que a fazem brilhar. Como por exemplo, uma fotográfica e trilha sonora impecáveis.

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De modo que, após o fracasso de adaptação de “O Legado de Jupiter”,  “Sweet Tooth”, por sua vez, acabou se tornando uma grata e feliz surpresa.

Provando assim, que a DC não vive só de super-heróis e, consequentemente, animando os fãs da editora em relação as futuras obras que serão adaptadas pela streamig.

ASSISTIMOS! E AÍ? - SWEET TOOTH

9.5

Murilo Moreira
Advogado de formação e comunicador de vocação. Gosto de falar sobre cinema, séries, jogos, livros e tudo relacionado ao Universo Geek. Atualizo diariamente a página @thegeekword, no instagram, falando desse mundo. Sou cinéfilo de carteirinha desde pequeno, e o meu maior sonho é ganhar a vida exercendo alguma função nessa área. E agora também faço parte dessa Caixa e vou trazer críticas de series, bem ao estilo do que vinha fazendo na minha página.

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