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Assistimos!! E aí?? - Lúcifer 6

A Netflix liberou na sexta (10) a 6ª e última temporada da bem sucedida história sobre Lúcifer Morningstar, sim o capeta. E, se os fãs temiam um desfecho ruim, o que é muito provável em histórias de sucesso, puderam respirar aliviados com um final divino.

Inicialmente, devo dizer que ao assistir a nostálgica e última leva de episódios, pude recordar o porquê de Lúcifer merecer tanto ser salvo, lá ainda ao fim de seu terceiro ano. Sendo assim, posso apontar as ótimas reviravoltas e o tom vibrante que só a Netflix pôde dar ao show. Porém, mais que isso, posso apontar a deliciosa evolução de cada personagem. Dessa forma, chegamos ao final com a sensação de que os personagens conseguiram atingir todo seu potencial, em especial o casal central, Lúcifer e Chloe.

No entanto, é impossível escrever esse texto final sem mencionar a todos. Afinal, porra! Como o roteiro nos fez ter afeição até mesmo a Dan, mesmo ele passando a temporada inteira como fantasma. Inclusive, Kevin Alejandro nunca esteve tão bem com seu detetive babaca, quanto nos dois últimos anos, sua cena final com Trixie foi encantadora.

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Ademais, não devemos esquecer de Maze e Eva, pois o casal teve um arco repentino, porém muito bem construído de evolução e se completaram como duas almas gêmeas. Ou seja, toda a jornada de Maze para ter sentimentos e uma alma, foi o encaixe perfeito à trajetória de empoderamento de Eva, aliás que diálogos fantásticos os que envolveram Adão e o machismo do primeiro hétero top do universo.

Porém, ainda acredito que Linda e Amenadiel tiveram os mais fracos e desinteressantes desenvolvimentos, seja pelo sumiço e pouca exploração dos filhos de Linda, ou pela incompleta jornada do anjo contra o racismo na polícia. Enfim, mesmo com esses deslizes, os dois ainda continuaram a ser ótimos pontos de apoio ao roteiro, que sempre lhes deu utilidade.

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Acho que acabou, né? De forma alguma! É óbvio que você faz parte da minha panelinha, Ella. Sim, falemos dela que é uma das personagens mais interessantes e mal aproveitadas do show. Ella sempre esteve ali, rindo, abraçando, com seu otimismo e fé exemplares e mereceu demais seu final feliz com um bom homem. Além disso, suas cenas descobrindo o mundo celestial e confrontando o grupo foram impecáveis.

crítica lucifer 6 temporada

Lauren Cohan e Tom Ellis, em cena da 6 temporada de Lúcifer. Crédito | Netflix

Por fim, falemos da família DeckStar. Não vou negar que a pitada de dark me assustou um pouco. Porém, de forma simples e tocante o roteiro explicou Rory e sua importância para a trama. Acredito que a personagem foi a peça final para evolução de Lúcifer e para o seu ótimo desfecho. Óbvio que é bem difícil de engolir que Amenadiel pode ir e voltar quando quiser do céu e Lúcifer não possa fazer o mesmo, mas é aquela coisa, pobre de quem não sabe voar.

Em suma, a 6ª temporada de Lúcifer finaliza entregando o que se propôs desde o início, a humanização desse ser tão antagônico e presente em nosso imaginário. Além disso, entrega ótimas risadas, ação, suspiros e muita reflexão, valeu muito a pena essa jornada diabólica. Thank you, Luci!

P.S. Obrigado, Netflix, por ter salvo a série, e por nos mostrar a bundinha de Tom Ellis, algumas vezes.

Wes Santos
Graduando em Letras Português pela UESPI, nordestino, piauiense, músico, escritor, apaixonado por seriados de TV, inclusive Youtuber de séries (SERIANDO COM WES). Sou extremamente tímido e reservado, beirando a chatice. Todo mundo deve ter um top 5, o meu: 1. Friends, 2. The Vampire Diares, 3. Greys Anatomy, 4. The O.C e 5. Elite.

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