Lost é o tipo de seriado que você ama ou odeia. Quase 10 anos após o fim da série, ainda há muita gente que questiona o desfecho da história – que tem uma explicação lógica. Mas o intuito aqui não é soltar spoilers, mas aguçar a vontade de quem ainda não assistiu – ou que já viu e tem vontade de rever.
A mística envolvendo seus protagonistas assim como a ligação que alguns sobreviventes tinham uns com os outros criava um enredo primoroso, que ora fazia a gente rir, mas também chorar. A ilha, onde caiu o avião, de uma certa forma serviu de redenção para seus sobreviventes pois cada um tinha seus pecados cometidos em vida e mesmo assim eles eram testados. Alguns se redimiram, outros não.
leia também: OS ESQUECIDOS: Conversamos com Thiago Freitas, ator da nova produção sobrenatural da HBO
O seriado foi dividido em seis temporadas, sendo a primeira focada nos sobreviventes, contando suas histórias, seus defeitos, seus medos, e sempre com um gancho para a próxima. A segunda temporada – para mim uma das melhores – incluíram novos protagonistas e viraram o seriado de ponta cabeça, pois algumas respostas foram dadas, mas inúmeras dúvidas surgiram. Já a terceira – para mim um dos inícios mais chatos – teve um final de temporada surpreendente. Essa temporada, convenhamos, tiveram alguns episódios que poderiam ter sido excluídos, que não fariam falta nenhuma, incluindo o que Rodrigo Santoro participa.
leia também: NADA AO REDOR: A mistura tailandesa de Lost e Dark que não emplacou
A quarta temporada já serviu para colocar Lost em outro rumo, afinal o desfecho da temporada anterior mexeu com a estrutura toda e incluiu novos protagonistas. O grande problema aqui foram os finais de alguns personagens e muitas outras dúvidas apareceram. A penúltima temporada, outra que no meu ponto de vista foi uma das melhores, envolveu não só a mística da ilha, mas a possibilidade de rever o passado e quem sabe alterar o futuro.
A sexta e última temporada respondeu há muitas perguntas levantadas durante o seriado, porém deixou algumas outras no ar. E há quem amou e quem odiou.
meu veredito
leia também: dRÁCULA: Grande minissérie com um final decepcionante!
Sim, eu sou um dos que se apaixonaram pelo seriado. Não só pela religiosidade encontrada, mas pelas referências da cultura pop que hora pipocavam na tela. – Ora pelos apelidos que Sawyer colocava nos outros sobreviventes assim como as teorias de viagem no tempo.
Enfim, se já viu, – desculpe o trocadilho – vale a pena ver de novo. Se ainda não assistiu, assista. Mesmo que você odeie ao chegar no final, vai ter valido a pena.