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Em 2019, após uma rápida aparição na série “Titãs”, estreava no catálogo do serviço de Streaming da DC (The Dc Universe), a mais inovadora, trash e bizarra série de super-herói: “Patrulha Do Destino” (Doom Patrol).
Produzida por Geoff Johns (“Stargirl”) e roteirizada por Jeremy Carver, “Doom Patrol”, é baseada nas histórias em quadrinhos de um inusitado supre-grupo de heróis da DC, conhecidos como a Patrulha Do Destino.
Todos os membros dessa esquisita equipe de heróis sofreram acidentes horríveis que lhes deram habilidades sobre-humanas. Mas também, os deixaram marcados e completamente desfigurados. Traumatizados e oprimidos, a equipe encontra um propósito para a sua vida através dos cuidados e concelhos do “Chefe”, que os reuni transformando-os em uma equipe de super-heróis mais incomum que existe. E que se dedicam a investigar os mais estranho fenômenos existentes e proteger a terra de perigos, cada um mais bizarro do que o outro.
As origens
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: DC Comics.
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Nos quadrinhos da DC Comics, a Patrulha Do Destino (Doom Patrol) é um grupo de super-heróis, que foram originalmente criados por Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premiani em 1963.
Existe uma grande semelhança entre eles para com a equipe de mutantes da Marvel, os “X-Mens”. Pois ambos incluem um grupo de pessoas marginalizadas pela sociedade, igualmente liderados por homens de inteligência sobre-humana e que estão confinados a uma cadeira de rodas.
Tais semelhanças entre as duas equipes de heróis, fez com que um dos seus criadores, Arnold Drake, tivesse que vir a público argumentar que o conceito dos X-Mens pode ter sido baseado na Patrulha Do Destino, já que a HQ da DC foi lançada no mercado antes dos quadrinhos da Marvel.
Utilizando-se de elementos do surrealismo, dadaísmo, luminismo entre vários outros, Grant Morrison renovou os personagens da editora e foi bastante elogiado por isso. Posteriormente, o título foi relançado por novos escritores como: John Acurdi, John Byrne e Keith Giffen, mas sem alcançar o mesmo impacto.
o elenco
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: DC Comics.
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No dia 15 de Fevereiro de 2019, a série em live-action da Patrulha do Destino, fazia a sua estreia no DC Universe. A produção conta em seu elenco com nomes conhecidos tanto da industria norte-americana quanto do público, tais como: April Bowlby (Rita Farr a Mulher-Elástica), Brendan Fraser (Clif Steele o Robotman), Diane Guerrero (Crazy Jane), Joivan Wade (Victor Stone, o Cyborg), Matt Bomer (Larry Trainor), Matthew Zuk (o Negative Man), Timothy Dalton (Niles Caulder o Chefe), Alan Tudyk (Eric Morde o vilão Mr. Nobody), Curtis Armstrong (Barata Ezekiel), entre tantos outros.
Doom Patrol, assim como nos quadrinhos, não poderia ser mais diferente do que se é convencional para uma obra baseada em um HQ de Super-Herói. Hilária, sem noção, bizarra e muito divertida, a primeira temporada de Patrulha do Destino, foi muito aclamada pela crítica especializada norte-americana, tendo recebido impressionantes 96% de aprovação dos críticos, por meio do site avaliador, Rotten Tomatoes.
O enredo e seus personagens
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
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Em sua primeira temporada, a produção se dedica bastante em nos apresentar detalhadamente cada um dos seus personagens centrais. Seus passados, suas habilidades, e os trágicos “acidentes” que mudaram as suas vidas completamente. Além disso, explora muito a pisque de cada um dos personagens, suas perdas, dores, sofrimentos, arrependimentos e a dificuldade em confiar uns nos outros.
Somos apresentados a personagem Rita Farr, que virá a se transformar na heroína conhecida como, Mulher-Elástica. Rita era uma famosa atriz em acensão em Hollywood durante os anos 50. Arrogante e impetuosa ela não media esforços para se tornar a mais nova estrela de Hollywood, até que durante as gravações de um dos seus filmes, ela cai em um lago e exposta a um misterioso produto químico que passa a lhe dar a habilidade de esticar qualquer parte do seu corpo.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
Além de Rita, conhecemos também Clif Steele, um famoso piloto de corrida inescrupuloso, que tem um caso com a babá de sua jovem filha. Em um acidade de carro que vitimiza a sua esposa, Clif tem todo o seu corpo completamente mutilado. Após anos de experimentos, tendo conseguido salvar o seu celebro, o Chefe lhe cria um corpo artificial e robótico, o transformando no futuro herói, conhecido por Robotman.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: Giphy.
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Já Larry Trainor, era um condecorado piloto do exercito norte-americano. Embora gay, Larry não aceita a sua própria sexualidade, casado e com dois filhos, secretamente mantem um romance com o seu melhor amigo Larry. Um dia, em uma de suas missões, acaba entrando em contato com uma misteriosa força “Espirito” cósmico interplanetária, que acaba por derrubar o seu avião.
Devido ao acidente e a radiação, seu corpo sofre enormes danos (queimaduras) irreparáveis. Com isso, o misterioso espirito alienígena se funde ao seu corpo. Contudo, os dois passam a dividir a mesma existência, pois enquanto dividirem o mesmo corpo ambos viverão para sempre. Mas, se separados, isso pode lhes causar uma morte muito dolorosa.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
Victor Stone, famoso herói membro da Liga Da Justiça, ex-jogador de futebol americano, sofre um acidente em um laboratório químico, que desfigura praticamente todo o seu corpo levando a sua mãe a óbito. Para salvar o seu filho da morte certa, o seu pai (Silas Stones) funde o seu corpo com uma tecnologia inovadora nunca antes vista, transformando o jovem garoto em um dos super-heróis mais conhecidos da Terra, o Cyborg.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
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Mas, nenhum um deles se compara a Jane, que é de longe uma das melhores personagens da série. Quando criança, Kayt (verdadeiro nome de Jane), foi abusada por seu pai, o que lhe resultou em múltiplas personalidades, cada uma com um incrível poder sobre-humano. Jane se torna como uma filha para Niles (o Chefe) e uma chance de redenção para Clif que vê na jovem perturbada, sua filha que nunca pode criar.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: Giphy.
Niles Caulder, é conhecido por todos como o Chefe. Carinhoso e dedicado é quem reúne cada uma desses incríveis séries. Salvando suas vidas, dando-lhes um proposito para viver, e transformando-os na Patrulha do Destino.
Quando ele é sequestrado pelo vilão (Mr. Nobody), todos os heróis, tem que deixar seus problemas de lado e unirem forças para salvá-lo.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
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Por fim, mas não menos importante, temos o vilão da série, Mr. Nobody. De longe, juntamente com a Jane, um dos melhores personagens do show. Além dele ser o narrador da série, ele é diretamente responsável por todos os eventos que ocorrem nela, e seus planos são revelados ao longo da temporada. Dalton da um show de interpretação como o vilão, que é ao mesmo tempo sádico e inteligente. Mas será que ele é mesmo o grande vilão da história?
bizarrices e travessuras
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
Por um outro lado, “Doom Patrol”, também nós reserva uma quantidade enorme de cenas bizarras e hilariantes, tais como: uma barata gigante e um rato destruindo uma cidade. Um burro que tem um buraco negro em sua garganta, um oráculo que é um fantasma de um unicórnio com um prego enfiado na cabeça, e uma rua que fala e consegue se teletransportar. Sem falar, é claro, da cena mais trash de toda a série. Quando bundas assassinas com enormes dentes começa a comer as pessoas de uma instalação governamental dos EUA.
Em suma, “Patrulha Do Destino” é bem fiel aos seus quadrinhos, com personagens humanizados e com uma dose de humor bizarra. Seu sucesso é mais do que merecido, pois consegue reinventar um gênero que atualmente se encontra saturado.
Crítica Doom Patrol: Primeira temporada é bizarra, trash, divertida e vale muito a pena. | Crédito: IMDb.
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A série já foi oficialmente renovada para a sua segunda temporada, que será exibida nos EUA tanto pelo “The Dc Universe”, quanto pelo novo serviço de streaming da Warner, o “HBO MAX”, recentemente lançado lá nas terras do “Tio Sam”. O segundo ano da produção estreia por lá no dia no dia 25 de Junho.
Entretanto, aqui no Brasil, a primeira temporada acabou de ser exibida pelo canal pago Cinemax (que pertence ao grupo HBO). Ao todo foram 15 episódios, com cerca de 45 minutos de duração cada. Ela pode ser vista, também, no catálogo do serviço de streaming da HBO, a HBOGO.
Contudo, a sua segunda temporada, ainda não tem data de estreia, nem local de exibição por aqui.
