Por Bastou a 1 parte da 5 temporada de Lúcifer chegar à Netflix nessa sexta (21), para que o inferno congelasse. Sim meus amigos, o inferno congelou de vez! Entendedores entenderão! Assim sendo, aproveitando esse frio infernal, o Caixa de séries traz agora a nossa crítica sobre a 1 parte da 5 temporada de Lúcifer. Então, bora lá comentar as travessuras do diabo esse ano.
1- O QUE HÁ DE NOVO NA 5 TEMPORADA DE LÚCIFER?
Crítica Lúcifer 5ª temporada – Primeira parte. | Crédito: Netflix.
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Já respondendo ao questionamento título… Nada! Ou quase nada. A nova leva de episódios de Lúcifer mantém um certo padrão confortável, e que se repete ao longo das temporadas.
Por exemplo, temos a fórmula que proporciona independência aos episódios, o chamado, caso da semana. O roteiro continua a não cobrar que você esteja minimamente atento à história central. Isso, porque, a maior parte dos episódios é pautada nas investigações dos casos, que normalmente não possuem vínculos com a trama central.
No entanto, toda a pompa, com que nos foi apresentado o gêmeo mal de Lúcifer, traz uma frágil sensação de que algo mudou. Isso dura até que o espectador perceba que o anjo não passa de uma versão masculina de Eva. Por isso, é apenas mais um obstáculo para a evolução da relação entre Lúcifer e Chloe.
2- A EVOLUÇÃO DOS PERSONAGENS
Crítica Lúcifer 5ª temporada – Primeira parte. | Crédito: Netflix.
Em se tratando do núcleo regular de personagens da série, podemos dizer que a mesmice abocanhou parte dele. Porém, alguns dos nossos heróis conseguiram certa evolução.
É o caso do próprio casal protagonista. Lúcifer e Chloe estavam tão acomodados em sua dinâmica de “chove não molha”, que não havia esperança de evolução, enquanto casal. Porém, o novo ano surpreende ao finalmente fazer com que o casal se entenda, mesmo que parcialmente. Enfim, o inferno congelou, a dupla transou, e finalmente vimos Lúcifer e sua parceira lidarem com problemas de casal.
Em contrapartida, Maze é quem parece girar em círculos. A personagem parece sempre está afundada no mesmo drama, sempre em busca de humanidade. Ao meu ver, o demônio sem alma é a personagem mais carismática. Isso se deve muito ao talento e carisma de Lesley-Ann Brandt, que salva a personagem de ser odiada, ou até mesmo, ignorada.
Por outro lado, vemos certa mudança na dinâmica que envolve Linda e Amenadiel. Os personagens precisam aprender a lidar com o filho, além de suas questões pessoais e individuais. Já Dan, continua um porre. O personagem é de fato o apêndice do show, que quando resolve aparecer é apenas para atrapalhar em um ou dois episódios. Por fim, temos Ella, que continua adorável e em constante evolução, principalmente com o destaque adquirido nos últimos episódios.
3- UM BALANÇO INFERNAL … DIGO, FINAL
Crítica Lúcifer 5ª temporada – Primeira parte. | Crédito: Netflix.
Os novos episódios de Lúcifer trazem erros e acertos, quase que na mesma medida. No entanto, é possível afirmar que o saldo é positivo.
Dentre os erros ou plots desnecessários podemos citar alguns pontos fracos da leva. Por exemplo a fraca e preguiçosa solução sobre o controle do inferno. Afinal, no fim da temporada anterior, assistimos Lúcifer ser praticamente obrigado a voltar para o inferno. Porém, nessa temporada, simplesmente, Deus decidiu que não há mais necessidade que alguém tome conta do lugar. Tudo bem que os roteiristas possuem o todo poderoso como recurso. Mas, custava dar uma caprichada?
Além disso, não podemos deixar de citar o péssimo e desnecessário episódio cinzento. Pode ser que minha opinião esteja ligada ao fato de que detesto episódios em preto e branco. Mas, definitivamente o episódio foi uma chatice só. Ainda podemos citar a construção das diferenças entre Lúcifer e seu gêmeo, que se limitaram a vestimentas e sotaque. Sobre isso, fiquei curioso. Então, a cidade de prata é dividida em regiões que possuem sotaques diferentes?
Crítica Lúcifer 5ª temporada – Primeira parte. | Crédito: Netflix.
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Por fim, quantos aos acertos, posso citar muitos também. Como já mencionei, o tão esperado deslanchar do casal central. Além disso, os ótimos episódios envolvendo o serial killer. Inclusive, bela sacada introduzir um personagem tão amável e acima de qualquer suspeita, para depois revela-lo como vilão. E, finalmente, falemos do todo poderoso. Sim. A cena mais aguardada aconteceu e Deus enfim apareceu. Para a surpresa de todos, ou quase todos, o cara é negro. Só não foi melhor, por não ser uma mulher.
Enfim, o seriado deu grandes passos, a medida que também recuou muito. A cena final foi animadora, pois nos enche de esperanças de que a dinâmica de fato possa mudar com grandes reviravoltas. Com uma sexta temporada confirmada, e sendo esta a última, Lúcifer precisa apenas seguir ousando, rumo a um final épico.
