Por “Doom Patrol 2×03” traz um episódio bem intenso emocionalmente, que explora o passado e a psique dos principais personagens da produção. Além de introduzir em sua trama mais um clássico vilão dos quadrinhos da DC.
Portanto, sem mais delongas, vamos ao Review Doom Patrol 2×03.
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a rejeição
Review Doom Patrol 2×03 – “Pain Patrol” | Crédito: Bob Mahoney / 2019 Warner Bros. Entertainment
CUIDADO!!! O TEXTO ASSEGUIR POSSUI POSSÍVEIS SPOILERS DO EPISÓDIO !
O mais novo episódio da série foi exibido na última sexta-feira, 18, aqui no Brasil pela “HBO”, e intitulado de “Pain Patrol“. Além de introduzir mais um clássico vilão dos quadrinhos da DC, o Red Jack , uma espécie de “Jack: o Estripador”, Doom Patrol 2×03 foca também na pisque dos personagens e seus remorsos.
O capítulo começa mostrando a versão jovem de Niles, que quando criança, vagando pelas as ruas de Londres, se deparou pela primeira vez com o vilão Red Jack, assassinando a sangue frio uma jovem e bonita mulher, sem se deixar abalar pela cena.
De volta ao presente, Dorothy, com a ajuda de Rita, prepara um café da manhã especial para o pai. Mas Niles tem que aturar o sacarmos e a irá de Cliff e Jane, que decidem por sair da mansão para passarem o maior tempo possível longe do chefe. Robotman então, acompanhado de Crazy Jane, vão visitar a filha de Cliff que acredita que o pai está morto todos esses anos. Acreditando que seria bem recebido pela filha, o Homem-Robô acaba revelando a sua identidade. No entanto, ao contrário do que ele esperava, não obtêm a recepção calorosa de sua filha, mas sim, a rejeição. Transformando a ocasião em uma experiência traumática para ambos.
a intervenção
Review Doom Patrol 2×03 – “Pain Patrol” | Crédito: Bob Mahoney / 2019 Warner Bros. Entertainment
Nesse meio tempo, Jane é chamada ao submundo de sua mente, para uma reunião de intervenção com as suas múltiplas personalidades. Elas reclamam que o afeto com o mundo exterior, Cliff e a sua decepção com o Chefe além do uso constante de drogas, está prejudicando a sua função primordial de proteger a Kate, sua personalidade original. Assim como também está colocando em risco a existência das demais personalidades da menina.
Então, se é revelado que Jane é na verdade viciada no afeto que o Chefe lhe dá, e na figura paterna que ele representa. Contudo, lhe é dado um ultimato; Jane só poderá continuar como a personalidade primaria, se ela deixar o Chefe e a “Patrulha do Destino” de uma vez por todas. O que ela promete fazer mas não cumpre, resultando em consequências desastrosas ao final do episódio.
Já Victor Stone (Cyborg) está cada vez mais envolvido e apaixonado pela sua colega de grupo de apoio, a misteriosa, Scarlett Taylor. E após uma noite de amor, o sentimento pode estar mais perto de ser correspondido do que ele imagina, ou não.
a armadilha
Review Doom Patrol 2×03 – “Pain Patrol” | Crédito: Bob Mahoney / 2019 Warner Bros. Entertainment
Após o Café da manhã, Niles e Rita são surpreendidos pelo convite de Red Jack, que os está convidando para um jantar em sua casa, ao mesmo tempo em que o vilão revela que está mantendo Larry (Homem-Negativo) como prisioneiro. O Chefe e Rita então partem em uma missão arriscada e perigosa para tentar salvar a vida do amigo. No entanto, eles acabam caindo em uma armadilha do vilão, que pode colocar em risco não só suas vidas, mas assim como também, as suas sanidade.
Com relação ao vilão “Red Jack”, introduzido em “Doom Patrol 2×05”, para quem não o conhece pelos quadrinhos, eu explico melhor quem ele é.
Red Jack, criado por Grant Morrison e Richard Case, apareceu pela primeira vez em Doom Patrol #23. Com sua maneira erudita e vitoriana de falar e se vestir, sem dúvida se encaixa perfeitamente como um dos heróis estranhos da equipe. No entanto, ele é uma figura profundamente cruel e sádica.
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Alegando ser Deus, ele declarou que estava arrependido pelo ato de criar o universo do nada. Para “expiar” isso, ele se aprisionou em sua morada extradimensional, que só interage com o resto do mundo humano a cada 100 anos. Como Deus, ou pelo menos um ser que ele afirma ser, tem vastos poderes cósmicos, incluindo distorção da realidade e manipulação. Ele constrói seu poder alimentando-se da dor dos outros, principalmente das várias borboletas torturadas que pontilham sua mansão. E em minha opinião, a sua adaptação para série foi bem leal aos quadrinhos, conseguindo agradar bastantes os fãs.
Em suma, o terceiro episódio do segundo ano de “Patrulha Do Destino”, foi bem intenso no sentido psicológico de cada um dos seus personagens, mostrando os seus medos e os traumas do passado, assim como os remorsos que cada um deles carregam por erros que cometeram ao longo de suas existências, o que os impendem de se aceitarem como são e de se reconhecerem como uma família.
pensamentos finais
Review Doom Patrol 2×03 – “Pain Patrol” | Crédito: Bob Mahoney / 2019 Warner Bros. Entertainment
Em suma, Doom Patrol 2×03 pode até ter pecado pela falta de ação, mas acerta em sua dramaticidade ao focar na psique dos personagens. A utilização de Red Jack no episódio, dá um Q a mais a ele. A aparição do vilão não se tratou apenas de um fan-service, mas de fundamental importância para o desenrolar da série. É por meio de Jack que conhecemos as verdadeiras mazelas que assombram a mente e o coração dos personagens.
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O quarto episódio da segunda temporada de “Patrulha Do Destino”, intitulado de “Sex Patrol“, será exibido, aqui no Brasil, na próxima sexta, 25, pela HBO.
