Um ano após o seu lançamento, a Netflix lança a 2ª temporada de Ragnarok, série que traz a mitologia nórdica em um contexto atual e que aborda temas como poluição e o meio ambiente.
Após uma primeira temporada fraca, rasa, apática e sem carisma, a série consegue trazer uma evolução nesses quesitos em seu segundo ano. Mas continua pecando no seu objetivo principal, trazer de fato a mitologia para a série.
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Com seis episódios, a produção inicia no ponto em que terminou. Nos deu expectativas de que enfim teríamos ação, deuses, gigantes e o diabo a quatro. Mas nos entregaram uma história arrastada e enrolada que, no fim, deu em nada, mais uma vez.
“Ragnarok” melhorou em alguns quesitos, como por exemplo: o elenco ganhou mais presença em cena, trouxeram um pouco mais de carisma. Apesar de não irem de fato para o que interessa, a trama soa mais atrativa e com pequenas reviravoltas.
Nosso protagonista, Magne (David Stakston), ainda não tem o “tchan” necessário. Ele não tem leveza, nunca sorri, sempre tenso, cabisbaixo, com um cabelo estilo chukey, não tem alívio cômico e não tem carisma.
A série peca em excesso em alguns momentos e dá uma segurada em outros, nos quais mereciam ter uma explicação melhor.
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Turid (Henriette Steenstrup), personagem mãe do protagonista, é uma personagem boazinha irritante, que sempre é compreensiva e passa a mão na cabeça dos filhos. Porém ela nunca se impõe, sempre acha tudo ok, mesmo as coisas sendo contra ela.
CONCLUSÃO
Em suma, a série traz uma evolução em comparação com sua primeira temporada, mas ainda precisa aprender o ritmo de uma série. Estamos indo para a terceira temporada e o embate entre Thor e os Gigantes ainda está sendo uma promessa.
Talvez uma temporada com mais episódios ou enxugar um pouco mais o que está sendo levado ao ar, possa ajudar a história, de fato, decolar.
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Por enquanto, estou vendo uma série sobre uma empresa que polui o meio ambiente e não liga para as consequências.
Os jovens lutam para combater estes problemas enquanto tem aulas sobre mitologia nórdica na escola. Enfim, não estou querendo assistir Aruanas (série do Globoplay) e sim Ragnarok, uma série sobre o Deus do Trovão.