Em “Thor: Amor e Trovão”, da Marvel Studios, o Deus do Trovão embarca em uma jornada, diferente de tudo que já viveu – uma jornada de autoconhecimento. Contudo, a sua busca é comprometida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que deseja a extinção dos Deuses.
Para combater essa ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valquíria (Tessa Thompson), Korg (Taika Waititi) e de sua ex-namorada Jane Foster (Natalie Portman), que – para surpresa de Thor – inexplicavelmente empunha seu martelo mágico, o Mjolnir, como a Poderosa Thor. Juntos, eles se lançam em um terrível aventura cósmica para desvendar o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais.
Mas e aí, será que esse enredo convenceu? Vem comigo que eu te conto!
ALERTA! SPOILERS À FRENTE!
THOR E OS GUARDIÕES DA GALÁXIA
Eu estava totalmente sem expectativas para este filme, mas queria ver pra matar a saudade dos Guardiões da Galáxia, que é a minha equipe favorita do MCU no momento. Pena que foi uma aparição extremamente rápida, mas não é algo que modifica a essência do longa.
Entretanto, criei leves expectativas sobre aquela Gamora do passado (que apareceu em Vingadores: Ultimato) aparecer juntamente com os Guardiões, mas me iludi demais (risos). Espero que ela esteja presente ou que ao menos seja mencionado seu destino em Guardiões da Galáxia vol.3.
Acredito que se a equipe dos Guardiões da Galáxia fizessem parte de mais cenas do filme, ele perderia o seu propósito já que não faria sentido neste arco de Thor.
TAIKA WAITITI
“Thor: Amor e Trovão” é tão engraçado quanto o Ragnarok, acredito que já descobriram que a essência deste personagem está no humor e não no mundo sombrio, Taika Waititi mandou muito bem na direção.
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Não conheço muito o trabalho do Taika, mas já gostei dele por trazer esse colorido para o mundo de Thor. Abriu os meus olhos para os novos filmes do herói. Só acho que às vezes o humor do Thor é bastante exagerado, precisa reduzir um pouco as piadinhas fora de hora.
GORR
Um dos fatores que mais tenho que elogiar é a atuação do Christian Bale. Ele se entregou ao papel e deu seu nome. Portanto, Gorr foi simplesmente um dos melhores vilões da Marvel até agora, uma pena ter sua morte precoce no final do filme, era um vilão que tinha um bom propósito para estar em futuras produções.
A maquiagem usada por Bale, além de fazer com que ele ficasse totalmente irreconhecível, trouxe elementos que me fez gostar demais. O momento em que ele se transforma e fica com a pele cinzenta, foi um ótimo trabalho feito pela equipe do CGI.
No entanto, a cena inicial do Gorr encontrando o Deus Rapu, só me fez imaginar que este Deus foi inspirado no visual e na personalidade do Rei Julien de Madagascar, e essa ligação fez com que fosse muito mais engraçado.
OS BODES GIGANTES
O longa está carregado de humor, seja pelo teatro da Nova Asgard, as piadas vindas da maioria dos personagens ou até de seres de outro mundo, como por exemplo: os bodes gigantes que Thor ganha do Rei Yakan (Stephen Curry) após ele e os Guardiões da Galáxia guerrearem para ajudar os povos deste reino.
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O ponto principal do humor com certeza vem dos bodes gigantes. Eu não conseguia ficar sem gargalhar toda vez que os os bodes berravam, mas depois, infelizmente, eles somem do nada.
Mas volto a dizer que o humor em excesso tira muito da seriedade que o Thor deveria ter, pelo menos em momentos mais decisivos.
A PODEROSA THOR
A poderosa Thor, Jane Foster, foi muito bem colocada e teve sua origem e motivações mostradas desde o começo da produção. E vamos combinar, Natalie Portman, mais uma vez mandou muito bem em seu papel.
No entanto, queria uma exploração melhor da personagem e mais tempo de tela pra falar mais sobre o câncer dela e uma história um pouco mais longa sobre a aproximação dela com o Mjolnir.
Contudo, ela foi mais uma personagem que amei demais ver e foi retirada (até o momento) do MCU, quero ela em mais produções, quem sabe até em uma própria.
REI VALQUÍRIA
Senti falta de uma das melhores personagens femininas presentes nos filmes do Thor. Tessa Thompson arrasa demais nesse papel e cada vez mais nos aproximamos dela, por ser uma mulher forte, mas que também possui suas fraquezas e contudo, não deixa o sorriso sair de seu rosto.
TRILHA SONORA
A trilha sonora do longa não me surpreendeu em nada, pois já imaginava que será boa demais, só pelo que vi em Thor: Ragnarok e pela participação dos Guardiões da Galáxia, foi simplesmente perfeita e teve ótimas escolhas feitas pelos responsáveis.
CONCLUSÃO
Em suma, “Thor: Amor e Trovão”, é um filme sobre as perdas que o Thor teve durante sua vida. Portanto, isso fez com que ele ficasse desmotivado em resolver os seus próprios problemas e sempre estava pronto para ajudar a quem estava ao seu redor. No entanto, finalmente, ele agora tem um objetivo para ter a tal felicidade e o amor com sua nova filha adotiva, a filha de Gorr.