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Conheçam “Generation” a série da HBO Max que aborda a história de adolescentes que estão no ensino médio, tendo que enfrentar assuntos como: sexualidade moderna, situação familiar em uma comunidade conservadora entre outros temas.

ENREDO
Critica Generation

Crítica Generation: Parte do elenco em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

A princípio no primeiro episódio de “Generation” nos damos de cara com o Chester (Justice Smith) desfilando, bem descolado, pela escola vestindo um colete chamativo e sendo repreendido por uma autoridade escolar que o encaminha para o conselheiro.

Para o personagem isso já é um ato normal e acha que as pessoas é que tem problemas com ele, mas ao contar outras situações vemos que ele realmente usa e abusa para se exibir diante da comunidade escolar.

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Crítica Generation: Justice Smith em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

Também temos uma adolescente que está no sanitário de um shopping prestes a ter um bebê e sua amiga que não sabia nem que ela estava grávida, fica desesperada para tentar ajudar. E, ao mesmo tempo escondendo o caso das pessoas à sua volta e da família da amiga.

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Isso nos mostra o quanto é necessário a educação sexual nas escolas, pois assim os alunos podem ter acesso de como devem se proteger e como proceder o socorro ao outro ou a si mesmo em diversas situações.

PERSONAGENS

Crítica Generation: Parte do elenco em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

Ao longo dos episódios ficamos cada vez mais empáticos com os personagens, pois as histórias deles são bem intensas. Entendemos mais o porquê deles terem certas atitudes, mas nem todos são assim, uns tem várias camadas escondidas de seus amigos ou de sua família e vão se revelando conforme os episódios vão passando.

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Os personagens que mais gostei na série foram Nathan, Chester e Greta. Eles possuem um carisma tão grande quando estão em cena, que acabei prestando mais atenção e tendo muita empatia durante as coisas que os rodeiam o tempo todo.

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Nathan (Uly Schlesinger) está bem no meio do conflito para descobrir a sua sexualidade, ele é filho de pais bastante conservadores. Sua irmã Naomi (Chloe East) que no começo são bem próximos, mas depois ela passa a mostrar o seu outro lado, que é muito tóxico para dar “pitacos” sobre a vida de seu irmão.

Crítica Generation: Justice Smith em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

Chester tem uma gama de sentimentos envolvidos, que aos poucos ele vai se revelando durante as reuniões com seu orientador, Sam (Nathan Stewart-Jarrett). E assim vemos um lado dele além de suas roupas chamativas, sua popularidade e do que as pessoas pensam.

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Por fim, temos Greta (Haley Sanchez), uma jovem até então lésbica, pois ela vai descobrindo sua sexualidade ao decorrer da história. Por um motivo que vem a ser revelado durante os episódios, sua mãe teve que se afastar deixando-a com seu irmão mais novo para serem criados por Ana (Nava Mau), sua tia.

Assim ela pôde contar com a Ana em diversos momentos, seja para desabafar, contar sobre as crushes, sorrir bastante, pois achava a tia mais legal que sua própria mãe, porque tinha certas “liberdades” que sua mãe nunca lhe dera antes.

ATUAÇÃO DO JUSTICE SMITH
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Crítica Generation: Justice Smith e Chase Sui Wonders em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

Smith nos mostra uma belíssima atuação em Generation, e nos faz esquecer de outros personagens que ele interpretou. Pois foi um papel mais diferenciado e divertido, em minha humilde opinião (risos).

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Em seguida, vemos as várias nuances que Justice expressou em seu papel, um cara bem divertido, alto astral, doido, amigo leal e seus problemas pessoais. Em suma, ele com certeza merece um prêmio por este papel, quem sabe possa ser indicado ao Emmy 2022? Vamos aguardar!

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Crítica Generation: Uly Schlesinger, Justice Smith e Chase Sui Wonders em cena de “Generation” da HBO Max. | Crédito: IMDb.

Ao fim da primeira temporada, posso afirmar que todo mundo quer ter um amigo como o Chester, aquele que sempre está lá quando precisamos.

Em conclusão, “Generation” é muito mais do que sobre adolescentes queers, ela também conta com histórias reais. Notamos também que pessoas à nossa volta podem estar passando por situações iguais ou parecidas com as deles.

No último episódio, a produção caprichou na explosão de bombas, com cenas bem rápidas e intensas, contudo o resultado foi ótimo.

ASSISTIMOS! E AÍ? - GENERATION

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Américo Santos
Publicitário, amante da sétima arte e do mundo Geek. Viciado em filmes de comédias, musicais e filmes da Disney. #TeamMarvel.

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