Por O episódio 04×12 de Riverdale teve muita ação, crossover aguardado, vilão retornando e um embate nada emocionante entre Jug e Bret. Todos esses arcos poderiam até ter rendido um super episódio, porém recebemos um capítulo bem na média. Bora então comentar o que rolou em “Homem de Honra”.
1 – INTRODUÇÃO DE KETTY KEENE E MAIS DRAMA PARA “V”
Sim! Vamos começar pela passagem da amada Lucy Hale, eterna Aria (PLL), introduzindo a protagonista da nova série da CW, Ketty Keene. A personagem em questão foi apresentada como amiga de Verônica. Esse fato, já havia sido trabalhado em episódios anteriores, em que a morena já havia mencionado a amiga. Assim sendo, o público mais detalhista do show já esperava por esse encontro.
No entanto, a participação da protagonista da nova série, que estreia nesta quinta (06), não foi, nem de longe, bem trabalhada. A impressão que ficou foi de um encontro totalmente forçado e proposital, promovido apenas para divulgar a estreia do spin-off. Nesse encontro, nada casual, Verônica viaja até Nova York, por motivos esquecíveis, e lá reencontra a amiga estilista. Ketty e Verônica conversam sobre suas vidas, relacionamentos e revivem memórias, o que serve para o público conhecer um pouco mais da protagonista novata.
Paralelo a isso, ainda em Nova York, os pais (tão mal construídos) de Verônica também viajam para a cidade, tendo como motivação real, um segredo não revelado. No entanto, ao voltarem a Riverdale, juntos com a filha, acaba sendo revelado, que, o grande Hiram Lodge sofre de uma grave doença. Tenho que abrir um parêntese sobre isso, pois é incrível como essa relação entre pai e filha é explorada exaustivamente e, mesmo assim, não deixa de ser superficial. É como sempre falo, um personagem cheio de camadas, nesse caso, é apenas um personagem cheio de mudanças incoerentes. Dessa vez, Verônica, ao saber da situação do pai, parece querer baixar a guarda, e, até mesmo, volta a usar o sobrenome. Agora é esperar mais uma reviravolta dessa relação.
2 – MAIS AÇÃO E PANCADARIA NA VIDA DE ARCHIE
Até parece que, toda semana, escrevo o mesmo sobre Archie, pois a vida do ruivo, parece ser uma eterna pancadaria. Nesse episódio, além de lidar com o tio, claramente mala, nosso herói lida com Ted. O “vilão” da vez é mais um daqueles jogados na história repentina e momentaneamente, apenas para nos oferecer uma boa cena de pancadaria.
Assim sendo, Ted surge como, alguém do passado dos irmãos Andrews, um mercenário, que pede ajuda a Frank. Até então tudo bem, mas o personagem recorrente se mostra uma ameaça tanto a Frank, quanto a Archie, tentando mata-los mais de uma vez. Sobre toda essa situação, preciso destacar as boas sequências de embate físico, e claro, a falta de noção da perseguição no meio da escola. Quais as chances disso acontecer em uma escola e nada acontecer? Ninguém chega para ver a briga? O único estudante na escola era Kevin?
Para finalizar essa trama momentânea, o vilão é pego, com a ajuda nada imparcial do xerife Jones, e com a aparente partida de tio Frank. Todo esse drama sanguinário de Archie, assim como o arco dos Lodges é extremamente repetitivo. Sendo assim, não é de espantar que as narrativas, que envolvem Jughead e Betty, apesar de bizarras, sejam mais interessantes.
3 – BETTY DETETIVE EM AÇÃO, E DUELO DE BRET E JUG
Betty detetive mais uma vez ataca. Porém, dessa vez, a loira não está sozinha. Culpada pelas últimas merdas que fez, Alice, a mãe de Betty, se junta a filha, e as duas decidem investigar Bret, o rival número um de Jughead. Após muitas teorias e uma conversa reveladora com Moose, mãe e filha decidem invadir o quarto do vilão teen, a procura de algo que prove seu mal caráter. No entanto, tudo que conseguem é serem pegas no flagra pelo moço mal.
Apesar disso, a dupla não desiste de encontrar supostas fitas de sexo, que Bret esconde. Para isso, elas acabam invadindo uma espécie de esconderijo secreto na escola de riquinhos. E, novamente foram pegas no flagra, pois o vilão tinha um sistema de alarme, que o alertou automaticamente da invasão, o que mais uma vez culminou no cara pagando de bom moço, deixando Betty no papel de maluca.
Ainda em Stonewall, chega a data do aguardado duelo de honra entre Jughead e seu rival. A construção do embate não podia ser mais bizarra, com confrontos físicos e mentais, o duelo ocorreu em três partes. A primeira dessas partes, foi uma partida de esgrima, que acabou rapidamente, sendo vencida por Bret. Em sequência, uma espécie de vale-tudo foi vencida por Jug. Ambas as etapas tiveram pouco tempo de tela, em razão das inúmeras tramas paralelas ocorrendo ao mesmo tempo. Por fim, um jogo de xadrez foi vencido por Bret, após Jug entregar a vitória, por afirmar não querer fazer parte daquele universo.
4 – MAIS CÓCEGAS E O RETORNO DE NICK
E quando achamos que Cheryl iria ficar de lado nesse eísódio, os roteiristas de Riverdale trouxeram de volta um personagem antigo. Nick St Clair retornou a Riverdale, parecendo não cansar de levar lições da galera da cidade. Dessa vez, a lição ficou por conta da Toni, que a princípio simpatiza com o galã, mas que ao saber do passado do moço com sua namorada, decide lhe fazer pagar por tudo.
Para essa missão, a moça convoca Foca e Kevin, que usam de seu novo talento para dar uma lição em St Clair. Talento esse, muito discutido no episódio passado, em que Kevin aceita dinheiro para aparecer em vídeos, em que aparece sofrendo cócegas. É isso que fazem com Nick, que acorda acreditando ter passado uma noite caliente e filmada com o ex-casal. Apesar de divertido, todo o arco envolvendo o abuso sexual de Cheryl, retorna ainda mais superficial, sendo mal trabalhado, perdendo a oportunidade de informar e conscientizar seu público.
Até a próxima semana, com mais um review de Riverdale!
