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Dos mesmos criadores de “La Casa de Papel”, “Sky Rojo” é uma série espanhola que tem chamado a atenção dos assinantes da Netflix. Com uma presença constante no top 10 da plataforma de streaming desde a sua estreia, a série tem conquistado cada vez mais fãs.

Na trama, as três prostitutas Coral (Verónica Sánchez), Wendy (Lali Espósito) e Gina (Yany Prado) tentam fugir do cafetão Romeo (Asier Etxeandia) e seus capangas após Romeo agredi-las. Na fuga as mulheres enfrentam perigos de todos os tipos, enquanto vivem cada segundo como se fosse o último. É quando elas percebem que juntas são mais fortes e decidem unidas recuperar sua liberdade.

o enredo
Crítica Sky Rojo

Crítica Sky Rojo da Netflix: Verónica Sánchez , Lali Espósito e Yany Prado. | Crédito: Divulgação/Netflix.

A trama trata basicamente do tráfico e exploração sexual. Um tema pesado! No entanto, é tratado de uma forma leve e descontraída. A argentina Wendy e a cubana Gina foram levadas de seus respectivos países com a promessa de trabalharem na Espanha. Entretanto, ao chegarem no país, são obrigadas a se prostituir. Contudo, as moças ainda tem que arcar com despesas de passagem, alimentação, roupas e até camisinhas.

Com o passar do tempo suas dívidas com o cafetão Romeo se tornam uma verdadeira bola de neve. O resto vocês já devem imaginar. Em contrapartida, Coral está ali por vontade própria, ela guarda um terrível segredo que é revelado ao decorrer da trama.

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Em uma noite, Gina procura Romeo para pagar sua dívida. No entanto, a moça não imaginava que sua liberdade teria um preço tão alto. Enfurecida, eles discutem e se agridem. É quando Wendy e Coral surgem para ajudar a amiga. Portanto, é aí que se inicia a fuga e as peripécias das garotas.

A história é contada com narração em off, que segue de forma linear, porém é repleta de flashbacks para situar o espectador sobre quem é quem na trama.

AS PROTAGONISTAS

Crítica Sky Rojo da Netflix: Verónica Sánchez , Lali Espósito e Yany Prado. | Crédito: Divulgação/Netflix.

Lali é uma cantora e atriz, famosa por estrelar novelas na Argentina. Apesar de ser a mais conhecida dentre as três, é Verônica quem tem um maior destaque na trama.

Entretanto, é difícil escolher uma favorita, afinal suas personalidades se complementam. Elas são carisma puro! Outro nome conhecido é o de Miguel Ángel Silvestre, famoso pela série “Sense8”.

empoderamento feminino

Crítica Sky Rojo da Netflix: Verónica Sánchez , Lali Espósito e Yany Prado. | Crédito: Divulgação/Netflix.

“Sky Rojo” apresenta mulheres fortes que se empoderam em suas jornadas. Elas buscam assumir o controle de suas vidas, porém o feminismo não é pautado de forma explícita. Talvez por conta da narrativa usar e abusar da exploração do corpo feminino, esta pauta acabou sendo tratada de forma implícita. Portanto, sem levantar bandeiras e sem discursos prontos ou controversos.

para maiores de 18 anos
crítica sky rojo

Crítica Sky Rojo da Netflix: Verónica Sánchez e Miguel Ángel Silvestre. | Crédito: Divulgação/Netflix.

A série está repleta de cenas sensuais e algumas até explícitas, mas nada que choque o espectador mais desavisado. As séries da Netflix são fichinha neste quesito se comparadas às da HBO. Outro ponto que contribui para a classificação 18+ são a violência explícita e a exacerbada linguagem com conotação sexual.

visual colorido

“Sky Rojo” é uma série pop, com um visual colorido, neon e repleto de cores vibrantes. A fotografia é belíssima, tem um visual dos road movies (filmes de estrada). Visualmente é tudo incrível!

trama acelerada

Uma das maiores qualidades de “Sky Rojo” é a velocidade com que a trama se desenvolve. É uma série ligada no 220, com uma trilha sonora contagiante.

Não há muito tempo para enrolação, embora a trama certas vezes ande em círculos. É basicamente um jogo de gato e rato que termina onde tudo começou.

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A trama peca por certas vezes apresentar um enredo surreal e até mesmo superficial. Não há consequências para uma pilha de corpos deixados pelo caminho ou perseguições de veículos que deixam acidentados. Não há polícia na Espanha? Por isso, se diverte quem assiste despretensiosamente e sem esperar por uma trama concisa.

final abrupto
Crítica Sky Rojo

Crítica Sky Rojo da Netflix: Miguel Ángel Silvestre e Enric Auquer. | Crédito: Divulgação/Netflix.

Da mesma forma que sua trama é acelerada, assim também é o desfecho de “Sky Rojo”. O episódio final se encerra abruptamente, tal como um encerramento de um episódio qualquer. Não da forma que deveria ser um episódio final de temporada.

Portanto, com o final em aberto, uma segunda temporada já é dada como certa, inclusive há rumores de que a mesma já tenha sido gravada. Mas caso isso se confirme, ela só deverá ir ao ar em 2022, conforme ocorre com as demais produções da Netflix: uma temporada por ano.

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Em suma, “Sky Rojo” acaba sendo uma trama divertida e envolvente. Uma série pop que sabe como fisgar o espectador. Uma produção pretensiosa, mas que agrada despretensiosamente. Vale a pena conferir!

Para mais novidades desta e muitas outras séries, não se esqueça de seguir no Instagram @caixadeseries.cs e @dicas_filmeseseries . Eu fico por aqui e até a próxima!

ASSISTIMOS! E AÍ? - SKY ROJO

7.5

Paulo Henrique de Castro
Formado em Administração, mas minha verdadeira paixão reside no mundo do entretenimento: filmes, séries, documentários, reality shows, música, cultura pop. Nascido e criado em Brasília, desde 2016 alimento diariamente a página @dicas_filmeseseries no Instagram.

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