A última, e tão esperada parte final de Vikings chegou no último dia 30 de dezembro na Netflix, e trouxe o fim de mais uma série histórica.
Desde a perda de seu personagem principal a série vem sofrendo inúmeras críticas. No entanto, em resposta a isso, os criadores investiram na trama de cada um dos filhos de Ragnar, mostrando o que os ligam ao pai.
Vikings não é somente sobre estratégia e batalhas, e sim uma história sobre culturas, povos e religião. Nessa temporada por exemplo, vimos uma aliança entre vikings e índios, algo super importante na história sendo retratado.
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Um elemento muito bem trabalhado foi o arco dos personagens. Bjorn mostra bravura, Ivar a estratégia, Ubbe a justiça, e o Hvitserk a renovação.
O final perfeito seriam todos numa celebração no grande salão de Valhalla, não tivemos isso, mas foi um final digno. A volta de um personagem importante como o Floki me pegou de surpresa, o que me fez pensar que o penúltimo episódio, é melhor que o último.
O crescimento da série é inegável, lá na primeira temporada tínhamos uma fotografia mais areada, querendo trazer uma sensação de antiguidade forçada. Ao passar das temporadas, isso foi se ajustando, até chegar na última temporada com uma fotografia puxando para o branco frio. O que de certa forma, representa o lado violento dos guerreiros, e ao mesmo tempo a frieza com que eles matavam.
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Percebo que foram lapidando uma ideia inicial, trocando as colorações, buscando uma filmagem de qualidade, e trazendo batalhas mais sangrentas. Em resumo, trouxeram um lado dos Vikings que os fãs queriam, e essa crescente técnica foi sentida por eles.
No geral Vikings não entrega o final histórico de cada personagem, no entanto, traz temas plantados lá na primeira temporada, e colhidos de forma satisfatória na season finale.
Em suma, Vikings acabou! No entanto, já ganhou um spin-off chamado Valhalla, com previsão para esse ano, mas ainda sem data de lançamento.