Por A terceira temporada do fenômeno da Netflix, chegou à plataforma nesta sexta (13). E em nossa crítica sobre Elite 3, diremos que mais uma vez, usou e abusou dos ingredientes (amor, mistério, suspense e muita nudez) de sua certeira fórmula. No entanto, é incontestável a visível evolução alcançada em seu terceiro ano.
CONFIRA: ANÁLISE+NOTAS PARA OS DESFECHOS DOS PERSONAGENS (COM SPOILERS)
Com um texto mais maduro e seguro a série teen não teve medo de ousar e sair de sua zona de conforto. Como já dito, mesmo mantendo seus principais elementos, o seriado apresentou uma maior carga dramática e emocionou em boa parte de cada episódio. Foram inúmeras as tramas que causaram aquele nó na garganta. Além disso, a aposta em explorar novas relações, sejam elas amorosas ou de amizade, também foi um recurso que funcionou.
Cena da 3 temporada de Elite
Vale ressaltar a capacidade do show em manter seu espectador em frente à tela. A diferença da nova temporada é a quantidade e a variedade de arcos que tinham essa capacidade. Podemos citar, sem dar spoilers, o plot de Samuel e Rebeca. Ou ainda as idas e vindas angustiantes do casal Omander, que viveu um drama de gente grande e emocionou (e irritou) pra valer.
Por conta de recursos como esses, a teia de tramas interessantes se diversificou e não girou em torno do mistério sobre a morte de Polo. Aliás, em minha humilde opinião, houve tanto o que se ver e se entreter, que tal mistério acabou por ficar em segundo plano.
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Na contramão dos pontos positivos, podemos elencar a certa celeridade e superficialidade com que algumas relações foram construídas, como a formação do trisal da vez, formado por Polo, Cayetana e Valério, que pareceu estar apenas cumprindo a cota de relacionamentos a 3 da temporada. Ainda no setor negativo, podemos citar a incoerência da revelação do assassino, que não será citado aqui, mas que parece ter sido escolhido apenas pelo critério: “ah esse ninguém imaginaria”, esquecendo de que, um grande mistério como esse, precisaria fazer o mínimo de sentido.
Cena da 3 temporada de Elite
Por fim, cabe elogiar a ótima atuação do elenco, que claramente estava mais entrosado e afiado que nunca, dando a impressão de desnecessidade dos novos personagens, que em minha visão não serviram muito além da função de obstáculos para nossa felicidade. Vale ainda, dar um maior destaque às atuações de Aron Piper, que emocionou, e claro, deixou nossa tela mais linda, com seu Ander, e Danna Paola, que mesmo sem ter o destaque merecido, brilhou como nunca.
Com um final emocionante, nostálgico e cheio de conclusões de tramas, Elite já tem seu quarto ano garantido, porém o retorno de boa parte do elenco ainda é dúvida, e os desfechos confirmam isso.
P.S: Precisamos de mais cenas como a que Ander e Omar jogam videogame.
P.S 2: Os desfechos podem ter parecido não suficientes, mas foram verossímeis, visto que um história em que todos terminam bem não é nada real.
