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Há anos os jogos de RPG são bem populares nos Estados Unidos. No Brasil há um público bem mais modesto, porém crescente e apaixonado. O RPG é basicamente um game colaborativo em que os jogadores assumem papéis e criam narrativas conjuntamente, onde vivem aventuras em mundos fantásticos. “Dungeons & Dragons” figura nessa lista entre os mais populares.

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Crítica Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes | Créditos: IMDB
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Aqui, “Dungeons & Dragons” ou simplesmente “D&D” se tornou conhecido principalmente através da adaptação animada “Caverna do Dragão”. O desenho animado foi aclamado no Brasil, por isso, foi repetido à exaustão. Já, lá fora, o sucesso da animação não foi o mesmo. No cinema a franquia ganhou três longas-metragens que praticamente ninguém sabe da existência, três fracassos retumbantes. No entanto, em 2023, em sua quarta tentativa, finalmente temos uma aventura digna de “D&D”.

A FÓRMULA DO SUCESSO
Dungeons & Dragons
Crítica Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes | Créditos: IMDB

“Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes” narra a jornada de Edgin (Chris Pine) que embarca em uma missão para resgatar uma relíquia mágica capaz de ressuscitar sua esposa e recuperar a confiança de sua filha Kira (Chloe Coleman). Edgin se une a um bando improvável de aventureiros com diferentes habilidades e interesses. Juntos eles combaterão terríveis criaturas que surgem por seus caminhos.

“D&D: Honra Entre Rebeldes” é aquele tipo de filme que segue a cartilha de filme genérico de fantasia/aventura. Todos aqueles elementos costumeiros que se espera desse tipo de produção estão ali. Porém tudo isso é executado de forma muito competente, claramente feito por quem entende do assunto e consome esse tipo de conteúdo.

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John Francis Daley e Jonathan Goldstein dirigem e assinam o roteiro. John e Jonathan são dois nerds que comandaram os divertidos “A Noite do Jogo” e “Férias Frustradas” de 2015, então a “pimentinha da zoeira” que está presente é o diferencial para que este filme seja divertido e dê certo. Sem abrir mão da ação, é claro. O elenco carismático e a química entre eles é outro acerto. O quarteto vivido por Chris Pine, Michelle Rodriguez, Justice Smith e Sophia Lillis é um barato.

O roteiro de “D&D” está repleto de situações engraçadas. Destaque para uma participação para lá de especial de um ator muito conhecido pelo público, mas que aqui aparece quase que irreconhecível (e essa parte merece ser agraciada com surpresa no cinema, hehehe). O que peca mesmo é sua duração. Um enredo mais conciso traria mais dinamicidade à trama.

UM UNIVERSO DE POSSIBILIDADES
Crítica Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes | Créditos: IMDB
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O filme apresenta uma bela fotografia, porém os efeitos visuais deixam a desejar (nada que comprometa a narrativa, é bom frisar). “D&D” acerta demais em deixar em aberto o quão rico é este universo e tantas as possibilidades e personagens podem ser inseridos em vindouras sequências. Infelizmente a participação nada surpresa de “Caverna do Dragão” (já até divulgada em diversos portais) é menos importante do que poderia.

VALE A PENA CONFERIR?
Crítica Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes | Créditos: IMDB

Por fim, seja você um fã ou não de RPG, “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes” agracia o público com uma divertida aventura cheia de humor, ação, magia e seres fantásticos. Tudo na medida certa da diversão.

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ASSISTIMOS! E AÍ? - DUNGEOUNS & DRAGONS: HONRA ENTRE REBELDES

7.5

Paulo Henrique de Castro
Formado em Administração, mas minha verdadeira paixão reside no mundo do entretenimento: filmes, séries, documentários, reality shows, música, cultura pop. Nascido e criado em Brasília, desde 2016 alimento diariamente a página @dicas_filmeseseries no Instagram.

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