1

Boca a Boca, a nova série original brasileira da Netflix já está entre nós. Com uma primeira temporada curta, a série possui apenas seis episódios, facilitando a nossa maratona. Saindo dos eixos comerciais São Paulo/Rio, a produção aposta em uma locação no interior do país, em uma cidade chamada Progresso.

Depois de um surto epidêmico transmitido pela boca, os jovens da cidade começam a entrar em um estado de vegetação, onde o primeiro sintoma é uma mancha rocha na boca, que posteriormente começam a perder os sentidos, os olhos ficam brancos até não saberem mais quem são.

Crítica Boca a Boca: Instigante e original série é o vírus (bom) da Netflix. | Crédito: Divulgação.

LEIA TAMBÉM | CRÍTICA – POSE 2: TEMPORADA É AINDA MAIS DIVERTIDA E POLITIZADA, MAS SEM PERDER A ESSÊNCIA 

Boca a Boca da Netflix é uma ótima produção nacional da gigante, que não comete os erros que séries posteriores cometeram. O show possui conceito, técnica, e um cuidado estético que não víamos em algumas atrações brasileiras do strieming. A fotografia é agradável, efeitos especiais satisfatórios e uma trilha sonora um pouco diferente, mas que embarca no conceito da série. Com momentos psicodélicos e uma linguagem alternativa e tradicional ao mesmo tempo, a série consegue trazer uma montagem interessante.

Os atores estão muito bem em seus papeis, o que é outro ponto a favor da produção. A série traz nomes já consagrados da TV brasileira, como Denise Fraga, Bianca Byington e Bruno Garcia, que já estamos acostumados a vê-los em novelas e séries da Rede Globo. Entretanto, o elenco jovem, não são todos muito conhecidos, mas já fizeram outros trabalhos menores, que ajudaram na composição e na boa atuação dentro do show.

Crítica Boca a Boca: Instigante e original série é o vírus (bom) da Netflix. | Crédito: Divulgação.

LEIA TAMBÉM | CAÇADORES DE FANTASMAS: NOVA SÉRIE DO A&E TERÁ COMO FOCO INVESTIGAÇÕES PARANORMAIS 

Michel Joelsas (Que Horas Ela Volta / Malhação) Caio Horowicz (Hebe), Kevin Vechiatto (Turma da Mônica: Laços), Thomas Aquino (Bacurau) e a estreante Iza Moreira estão ótimos em seus respectivos papeis.

Apesar de trazer boas atuações, uma estética caprichada, a série derrapa um pouco na história, onde eventos ocorrem sem ter uma explicação necessária. A questão da seita que é dita na série e os motivos para que a população não goste dela, precisaria de uma explicação. Porque a seita teria a “cura”, para algo que até então nunca tinha acontecido? Contudo, espero que na segunda temporada esses pontos sejam esclarecidos.

Crítica Boca a Boca

Crítica Boca a Boca: Instigante e original série é o vírus (bom) da Netflix. | Crédito: Divulgação.

LEIA TAMBÉM | SEX EDUCATION: SÉRIE É A MAIS POPULAR ENTRE OS BRASILEIROS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2020

Em suma, Boca a Boca da Netflix tem tudo para ser um grande sucesso, apesar de seu lançamento ter sido quase no escuro e concorrendo com uma produção americana “Cursed – A Lenda do Lago”. Entretanto, a nova série teen tem potencial, história e bons atores, que caminham a passos largos das recentes produções brasileiras lançadas pela plataforma.

ASSISTIMOS! E AÍ?: BOCA A BOCA

9

Flávio Santana
Publicitário, geminiano apaixonado pelo mundo Geek. Filmes de terror e suspense sempre caem bem, mas o mundo fantástico me faz viajar. Dito isto, Harry Potter é meu Universo preferido.

THE WALKING DEAD: 11ª Temporada terá o maior salto temporal da série

ARTIGO ANTERIOR

AGOSTO NA HBO: Confira os destaques da programação

PRÓXIMO ARTIGO

ARTIGOS SUGERIDOS

MAIS POSTS EM ASSISTIMOS!! E AÍ?