Por Uma série original da FOX ainda sem data de estreia na Netflix, Pose em sua segunda temporada está mais politizada e mais comovente. Com 10 episódios o segundo ano continua divertido, polêmico e ainda assim consegue emocionar algumas vezes, no decorrer da trama.
Temas como a transfobia, fetiche, e drogas ainda são intituladas como um tabu ao longo da temporada.
CRÍTICA | POSE: 2ª temporada está ainda mais divertida e polêmica. | Crédito: FX.
LEIA TAMBÉM | CRÍTICA – VIS A VIS: A CONTRADIÇÃO ENTRE CONFIAR EM ALGUÉM E NÃO CONFIAR EM NINGUÉM
Focada no início dos anos 90, a segunda temporada de Pose continua abordando a AIDS como uma doença mortal. E a importância da prevenção com poucos métodos de cura, ainda na fase Beta. Contudo, nos deparamos com o engajamento e a união do cenário LGBTQI+.
A dança de salão estilo “ballroom” ainda é bem vista, mas o diferencial é a estreia da uma diva em ascensão, nada mais nada menos que Madonna, com sua música título da série, com a inclusão de dançarinos gays na televisão.
Com ativismo, mortes e funerais regados de bom humor Pose não deixa nenhuma grande narrativa para a terceira temporada, já confirmada pela FOX. Porém, exige uma grande importância as histórias e causas defendidas pelos personagens.
CRÍTICA | POSE: 2ª temporada está ainda mais divertida e polêmica. | Crédito: FX.
LEIA TAMBÉM | BATALHAS DE SÉRIES: MÊS DO ORGULHO – OS CASAIS MAIS AMADOS
O que é realmente legal sobre a série, exceto o fato de que todos os atores são simplesmente incríveis, é que somos mostrados (embora eu tenha certeza que é apenas frágil) todas as experiências e dificuldades pelas quais os personagens passam. Embora seja uma questão de anos passados, você pode ver que nosso mundo progrediu, mas não muito, em sua atitude em relação ao diferente. Talvez se todas as pessoas fossem expostas a esta série, talvez algo mude. Porque, como diz a série, o mundo não muda por si só, são as pessoas que o mudam.
Assim como no primeiro ano, Pose continua nos dando uma lição de amor com humor, tabus, irreverência e lagrimas. Nos faz parar para refletir e nos mostra que os anos 90 para os gays não foi nada fácil.
