Conheçam “Generation” a série da HBO Max que aborda a história de adolescentes que estão no ensino médio, tendo que enfrentar assuntos como: sexualidade moderna, situação familiar em uma comunidade conservadora entre outros temas.
ENREDO
A princípio no primeiro episódio de “Generation” nos damos de cara com o Chester (Justice Smith) desfilando, bem descolado, pela escola vestindo um colete chamativo e sendo repreendido por uma autoridade escolar que o encaminha para o conselheiro.
Para o personagem isso já é um ato normal e acha que as pessoas é que tem problemas com ele, mas ao contar outras situações vemos que ele realmente usa e abusa para se exibir diante da comunidade escolar.
Também temos uma adolescente que está no sanitário de um shopping prestes a ter um bebê e sua amiga que não sabia nem que ela estava grávida, fica desesperada para tentar ajudar. E, ao mesmo tempo escondendo o caso das pessoas à sua volta e da família da amiga.
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Isso nos mostra o quanto é necessário a educação sexual nas escolas, pois assim os alunos podem ter acesso de como devem se proteger e como proceder o socorro ao outro ou a si mesmo em diversas situações.
PERSONAGENS
Ao longo dos episódios ficamos cada vez mais empáticos com os personagens, pois as histórias deles são bem intensas. Entendemos mais o porquê deles terem certas atitudes, mas nem todos são assim, uns tem várias camadas escondidas de seus amigos ou de sua família e vão se revelando conforme os episódios vão passando.
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Os personagens que mais gostei na série foram Nathan, Chester e Greta. Eles possuem um carisma tão grande quando estão em cena, que acabei prestando mais atenção e tendo muita empatia durante as coisas que os rodeiam o tempo todo.
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Nathan (Uly Schlesinger) está bem no meio do conflito para descobrir a sua sexualidade, ele é filho de pais bastante conservadores. Sua irmã Naomi (Chloe East) que no começo são bem próximos, mas depois ela passa a mostrar o seu outro lado, que é muito tóxico para dar “pitacos” sobre a vida de seu irmão.
Chester tem uma gama de sentimentos envolvidos, que aos poucos ele vai se revelando durante as reuniões com seu orientador, Sam (Nathan Stewart-Jarrett). E assim vemos um lado dele além de suas roupas chamativas, sua popularidade e do que as pessoas pensam.
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Por fim, temos Greta (Haley Sanchez), uma jovem até então lésbica, pois ela vai descobrindo sua sexualidade ao decorrer da história. Por um motivo que vem a ser revelado durante os episódios, sua mãe teve que se afastar deixando-a com seu irmão mais novo para serem criados por Ana (Nava Mau), sua tia.
Assim ela pôde contar com a Ana em diversos momentos, seja para desabafar, contar sobre as crushes, sorrir bastante, pois achava a tia mais legal que sua própria mãe, porque tinha certas “liberdades” que sua mãe nunca lhe dera antes.
ATUAÇÃO DO JUSTICE SMITH
Smith nos mostra uma belíssima atuação em Generation, e nos faz esquecer de outros personagens que ele interpretou. Pois foi um papel mais diferenciado e divertido, em minha humilde opinião (risos).
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Em seguida, vemos as várias nuances que Justice expressou em seu papel, um cara bem divertido, alto astral, doido, amigo leal e seus problemas pessoais. Em suma, ele com certeza merece um prêmio por este papel, quem sabe possa ser indicado ao Emmy 2022? Vamos aguardar!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim da primeira temporada, posso afirmar que todo mundo quer ter um amigo como o Chester, aquele que sempre está lá quando precisamos.
Em conclusão, “Generation” é muito mais do que sobre adolescentes queers, ela também conta com histórias reais. Notamos também que pessoas à nossa volta podem estar passando por situações iguais ou parecidas com as deles.
No último episódio, a produção caprichou na explosão de bombas, com cenas bem rápidas e intensas, contudo o resultado foi ótimo.