Hoje (22), pontualmente a meia noite, tivemos mais um episódio do reboot de Gossip Girl, o 1×03, pela HBOMAX. Neste, voltamos a atenção para os familiares dos protagonistas, o que me parece positivo. Além disso, tivemos o grupo de professores em apuros, e Zoya e Julien focadas em problemas individuais. Enfim, é hora de comentar tudo que rolou com a elite escandalosa da Constance Billard.
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1 PLANOS, DRAMAS E SEGREDOS REVELADOS
Inicialmente, podemos dizer que um bom episódio no universo da Gossip Girl precisa ter barraco em público, fofocas e um clássico da produção original: os planos/armações. Assim sendo, tivemos Julien e Max bancando a Blair ao arquitetarem planos de acordo com seus interesses.
Julien descobre que o pai, aparentemente, está em um relacionamento secreto, enquanto Max, descobre que um de seus pais está em um app de pegação. Dessa forma, a suas maneiras, os dois personagens começam seus jogos, usando quase todo o elenco, como peças de tabuleiro, em meio a uma apresentação teatral.
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Ao assistir o episódio, foi impossível não sentir uma vibe da produção original. No entanto, um elemento é acrescentado e forma agradável: a inserção dos pais. Me parece muito estranho acompanhar séries em que parece que os personagens não possuem família. Assim sendo, ao apresentar os problemas de Audrey com a mãe, no episódio anterior, as situações do pai de Julien e dos pais de Max, contribuem para o aprofundamento e entendimentos dos personagens.
2 DÁ PRA SE IMPORTAR COM OS CASAIS?
É bem difícil! Eu não tenho apego o suficiente ao casal Julien e Obie, para que eu me importe minimamente com o término deles. Assim também, não consigo me conectar com Zoya e Obie, visto que o relacionamento deles foi construído de uma maneira apressada e nada torcível, dadas as circunstâncias. Além disso, Audrey e Aki, que segundo a gossip girl, são um dos casais mais estáveis da escola, também não são envolventes o suficiente.
Dito isso, creio que o problema esteja na necessidade de agilidade, que acaba por atropelar qualquer tentativa de desenvolvimento. Por exemplo, no episódio da vez, Max conta a verdade ao casal, sobre suas traições, mas a informação parece não causar o impacto que deveria, nem para os personagens, nem para o público. Dessa forma, me apego a esperança de um amadurecimento de Zoya e Obie, ou de que alguém fisgue, de fato, o coração de Max, seja o professor, ou alguém do casal.
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Em suma, fechando nosso review de Gossip Girl, pode -se dizer que a série continua interessante, mas um tanto rasa e incoerente. Afinal, precisamos mencionar a estratégia dos professores (que vem se mostrando péssimas pessoas), que ao serem encurralados, só viam duas opções, ou a culpa vai na professora negra, ou na “bicha”, como chamaram o interesse amoroso de Max. Situações como essas, mostram que o show talvez não traga a modernidade e consciência que seriam seu diferencial.