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Os produtores de “Dark”, uma das séries de maior repercussão dos últimos tempos, trouxeram mais uma grande aposta para o catálogo da Netflix. “Tribes of Europa” nos apresenta em sua trama simples e distópica, muita ação, conflitos, ótimos personagens e interessantes reviravoltas. 

No entanto, a produção traz um enredo um tanto quanto batido, o mundo pós-apocalíptico, onde os sobreviventes formam tribos e ideologias. Um mundo em que uns buscam a paz, outros a guerra e aqueles que apenas querem viver sem conflito.

No entanto, apesar de ter uma história bem conhecida no mundo das produções pós-apocalíptica,  a série da Netflix consegue se manter com os bons atores envolvidos e com a consistência de seu enredo.  

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Logo de cara somos apresentados a tribo dos Origines que é formado pelo trio protagonista, os irmão Kiano (Emilio Sakraya), Liv (Henriette Confurius) e Elja (David Ali Rashed) que possuem um carisma e uma presença muito forte e que logo de cara consegue criar uma empatia com quem assiste. 

Além da tribo Orígenes, temos as tribos “Corvos, Escarlates e Atlantianos”, essas são as principais desta temporada, mas no final vemos que tem mais.

Crítica tribes of europe

Parafraseando nossa amiga Lumena (BBB 21) a série é sobre a jornada desses três personagens, na luta em poder juntar novamente sua família. Tudo muito clichê, mas é algo que nos motiva e quando contada de forma bem feita, fica interessante. 

Após a queda de uma nave em sua tribo e a vinda dos Corvos atrás dessa nave, os Origines têm sua comunidade dizimada, fazendo com que os irmãos se separarem, cada um traçando sua jornada em busca de uma motivação. 

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Elja foge com o Cubo que lhe foi dado pelo piloto da nave que caiu em sua aldeia e o lhe encube de levar o objeto para a “Arca”, pois um mal maior está por vim e o cubo é a salvação.

Um dos ponto positivo da série é o figurino e a cenografia, que estão ótimos, mostrando o quão estão apostando na série. 

Com cenas fortes, muito sangue e mortes impactantes, Tribes of Europa não economiza em sua linguagem para um público mais adulto. Que, neste tipo, de produção é muito importante para passar a sua veracidade. 

Mesmo bebendo da fonte de produções já existentes, consegue trazer algo interativo e que consegue deixar a sua marca. O que é muito importante para produções deste tipo. Portanto, essa boa receptividade é graças a seu elenco carismático, que consegue se destacar tanto em grupo quanto individualmente. 

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Entretanto, a produção trabalha a esperança, o amor familiar e a luta por seus objetivos. Contudo, ela consegue embutir esses elementos fortemente em nosso trio protagonista, que apesar da luta para sobreviver, lutam também para se encontrarem novamente, mesmo sem a certeza se estarão vivos. 

O poder feminino está claro na série e não temos mulheres fracas. Todas guerreiras, que lutam por aquilo que querem e não se intimidam por homens. E na season finale, percebemos que mais mulheres arretadas irão aparecer. 

Em suma, sem muita complexidade, Tribes of Europe cumpre com seu objetivo de não querer ser uma nova Dark. No entanto, convence com sua narrativa, mesmo que inspiradas em produções já existentes como “The 100”. 

Portanto, com uma temporada mais focada em apresentar o universo, Tribes of Europa faz muito bem seu trabalho e deixa um gancho incrível para a sua próxima temporada.

ASSISTIMOS! E AÍ? - TRIBES OF EUROPE

9

Flávio Santana
Publicitário, geminiano apaixonado pelo mundo Geek. Filmes de terror e suspense sempre caem bem, mas o mundo fantástico me faz viajar. Dito isto, Harry Potter é meu Universo preferido.

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