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I May Destroy You é uma série efêmera, engraçada, dramática e necessária nos dias de hoje. Sendo assim, vamos explorar o universo de Arabela protagonizada, dirigida e coproduzida pela deusa Michaela Coel.

o enredo

Crítica I May Destroy You

ATENÇÃO!!! O TEXTO PODE CONTER SPOILERS DA SÉRIE.

Arabela é uma escritora independente, com uma carreira em ascensão. Descoberta pelo Twitter, através do seu livro “Crônicas de um Millennial Cansado”. Fazendo a linha blogueirinha, está sempre com seu smartphone conectada em suas redes sociais. No entanto, ao Produzir o seu segundo livro, a lealdade de um de seus amigos próximos é colocada a prova e aí começa o bloqueio criativo e a saga da protagonista.

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Em um momento de diversão, Arabela é dopada e violentada sexualmente. Ao perceber o ocorrido, ela parte em busca do criminoso. Na procura por seu agressor, acaba sendo violentada pela segunda vez, de uma outra maneira não muito conhecida mas bastante comum, onde deveríamos refletir e dialogar sobre.

Kwame (Paapa Essiedu), um dos melhores amigos de Arabela, gay e ativo em aplicativos de pegação, se surpreende quando também é violentado sexualmente e como a abordagem entre os amigos e as autoridades são completamente distintas para ambos os sexos. Não tem como ficar com um certo incômodo. Já Terry (Weruche Opia), uma atriz em busca de trabalho, acaba fazendo sexo, consensual, com 2 homens e depois se depara com a armação feita pelos dois rapazes, que a considera uma “mulher da noite”.

a temática

Relacionamento tóxico, drogas e sexo são alguns dos temas relatados na série. Embora se tratando de assuntos polêmicos, Michaela Coel relata com muita seriedade e leveza cada um deles ao longo dos 12 capítulos.

I May Destroy You é uma série com 90% do elenco preto! Isso foi imposto por Michaela, o que me agradou muito. Nesse sentido, podemos conhecer novos e bons atores que não tinham tanta visibilidade nas telinhas.

É importante frisar que I May Destroy You é um auto relato de Michaela Coel quando estrelava a sua sitcom Chewing Gum, onde se viu obrigada a escrever e relatar sobre. Contudo, transformando-a em uma série fundamental nos tempos de hoje.

pensamentos finais

crítica I May Destroy You

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Em suma, I May Destroy You é de partir o coração, edificante, engraçada e triste ao mesmo tempo. As atuações são ótimas e toda a vibração é fresca e nova. Ela nos mostra como seres humanos reais se comportam e reagem à vida e, especialmente, às partes da vida que são difíceis e caóticas. Melhor programa de TV de 2020, sem dúvida.

Contudo, não temos muitas esperanças de que a série terá continuação e, provavelmente, será uma série de temporada única. No entanto, se consagra pelo roteiro, genialidade e construção narrativa.

ASSISTIMOS! E AÍ? - I MAY DESTROY YOU

10

Joyce Oliveira
Formada em T.I nunca exercido, falo que sou uma analista de sistemas enferrujada. Jovem senhora e de sorriso fácil e do humor ácido e inteligente, a cara de séria é uma reles primeira impressão. Admiradora de filmes e séries, a cultura negra sempre será minha favorita e sempre enalteço a minha raça pois todo dia é tempo de se aquilombar.

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