We Are Who We Are 1×07, foi o penúltimo episódio da série, exibido na segunda feira (26), pela HBO. O capítulo focou no luto, ou melhor, na forma com que cada personagem lida com a morte de Craig.
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Além disso, foram temas do episódio, a discussão sobre uma possível culpa de Sarah no envio precoce dos soldados. E, ainda a relação de Fraser com Caitlin e Jonathan, Então, vamos lá comentar tudo desse gigante e nebuloso episódio.
1 – WE ARE WHO WE ARE 1X07 | LIDANDO COM O LUTO
Rigth Here, Rigth Now VII, foi basicamente sobre a reação de seus personagens centrais, frente a morte de alguém querido. No entanto, apesar de ter gostado de todo o tom dramático que teve o episódio, é possível apontar falhas. Primeiramente, nessa situação fomos, de fato, espectadores da dor alheia. Isso, porque mal conhecíamos Craig. Ou seja, não houve como lamentarmos intensamente por essa perda, já que foi quase impossível ter apego ao personagem.
Porém, a produção do episódio construiu uma atmosfera dramática com muita competência. Tivemos um temporal na maior parte do episódio, que o deixou cinzento e melancólico. Além disso, houveram momentos tocantes, como a parada para oração em silêncio, que teve uma sequência de imagens admirável. Houve ainda, a cena em que Britney, Danny, Caitlin e Fraser se dão conta de quem havia morrido, que teve uma carga dramática intensa, mérito da direção e dos atores.
Por fim, ainda tivemos o retorno à casa do episódio 4. O grupo volta ao local sem Fraser, e tenta sentir, de forma descontrolada, a perda do amigo. Sobre as sequências na casa, devo dizer que estas me incomodaram para caramba. Todas as reações, como Danny batendo na parede, Britney quebrando tudo, ou as em que o grupo usa drogas, me pareceram um tanto excessivas. Ou seja, tudo parecia demais. Por consequência, tudo aquilo soou falso demais, não me passou verdade.
2 – WE ARE EHO WE ARE 1X07 | CONSEQUÊNCIAS
Apesar de Craig não ter sido um personagem tão importante, até o episódio de sua despedida, a morte do personagem alterou, e muito, toda a dinâmica de relações na base militar. Por exemplo, vimos a “guerra fria” entre Sarah e Richard partir para um embate público. Isso, porque o pai de Caitlin fez um escândalo e acusou Sarah de ser a responsável indireta pela morte dos soldados. Além disso, não só Richard possui essa opinião, pois o grupo de amigos, Jenny, o próprio Fraser e, até mesmo Caitlin, culpam a comandante. Sobre isso, faço a Glória Pires, não sou capaz de opinar, até porque, não entendo sobre assuntos militares.
Além disso, tivemos outras relações estremecidas ou quebradas de vez. Foi o caso da relação entre Maggie e Jenny. As duas tiveram uma enorme discussão, que culminou em Jenny falando sobre como Maggie não entende a dor da perda, por não ter filhos. Com isso, vimos Maggie putaça, pedindo a transferência da família de Caitlin, alegando absurdos como “Caitllin não é boa companhia para Fraser.
Por fim, tivemos mais desenvolvimento para Danny. O personagem é quem mais sofre a perda do melhor amigo. A direção teve todo um cuidado e genialidade nas cenas de desespero do personagem, como nos momentos em que a posição da câmera, mostrava seu rosto por uma visão de baixo. Além disso, tivemos a confirmação de que algo rola entre ele e Valentina. Resta saber desde quando o romance acontece, eu achei um tanto bizarro. E, ainda tivemos a entrega de Danny a religião mulçumana, que se contrapôs bem ao episódio em que se buscou respostas divinas.
3 – WE ARE WHO WE ARE 1X07 | ENFIM, FALEMOS DE FRASER
Em todo esse rolê de luto, Fraser teve um jeito um tanto peculiar e irritante de lidar com a dor das pessoas a sua volta. Com isso, o personagem se mostrou frio e nada empático com os outros personagens, nem mesmo com Caitlin. Nosso loirinho, aqui egoísta e insensível, iniciou discussões desnecessárias sobre o destino dos corpos dos soldados mortos, além de lançar um “Ah, ele era um soldado, sabia do risco.
Com toda essa indiferença, o personagem irritou sua melhor amiga Caitlin, que até mesmo lhe deu um merecido e literal tapa na cara. Em seguida, vemos os dois cada vez mais afastados, o que culmina na cena em que Caitlin o deixa para trás e segue seu grupo de amigos. Além disso, ainda houve os momentos em que Fraser implica com o possível tratamento que Caitlin irá ter, orientado por Sarah. Fica claro, que o garoto tem necessidade de controle e deseja afastar a mãe daquele rolê que ele crê ser algo só dele e de Caitlin.
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Por conta de tudo isso, longe de Caitlin, Fraser decide procurar Jonathan, o que resulta em uma das cenas mais problemáticas até aqui. Fraser vai até o apartamento do soldado, lá o encontra com a tal Martha, a do episódio passado. Com isso, Fraser logo percebe que ali estava rolando mais que amizade.
O que me espanta é a postura da tal Martha e de Jonathan, pois ambos tentam trazer Fraser para uma transa a 3. Não que sexo a 3 me incomode, pelo contrário. Mas, a forma como o “casal” se aproveita da inocência e do desejo do adolescente de 14 anos, me irrita. Enfim, o que ocorre é que Fraser percebe que aquilo não é o que ele quer. Afinal, o que ele quer é ter um momento especial com Jonathan, longe dos outros, e principalmente longe daquela Martha. Por fim, assistimos Fraser chorar, beber e surtar após um abraço em Jonathan.
P.S: A cena em que Caitlin e Fraser se olham por vídeo chamada mexeu comigo. Sem dúvidas uma amizade das mais intensas e verdadeiras.
P.S 2: Vou deixar uma petição aqui, pedindo a saída da personagem Martha. Totalmente desnecessária. Sai daí mulher.
P.S3: Esse episódio foi o mais chatinho até aqui, esperava mais do penúltimo.
PERSONAGEM FAVORITO: DANNY
CENA FAVORITA: CAITLIN, BRITNEY E DANNY SE DANDO CONTA DA MORTE DE CRAIG.