Por Hoje vamos falar sobre a nova produção nacional da Netlfix, “Cidade Invisível”, que chegou ao catálogo da streaming no último dia 05 de fevereiro.
Mas antes de falarmos sobre a série, eu preciso dizer que estou muito feliz com as produções nacionais. O Brasil está nos apresentando séries de altíssima qualidade e enredos diversos, abrindo espaço para outros tipos de gêneros.
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Cidade Invisível traz o nosso folclore de forma inédita, contemporânea e muito instigante. Entretanto, com apenas sete episódios, a produção lhe convida a mergulhar nesta fantasia de corpo e alma. Fazendo, assim, com que você a maratone de forma compulsiva.
Crítica Cidade Invisível: Marco Pigossi é Eric. | Crédito: Netflix.
Sabemos que o Brasil é riquíssimo em cultura e histórias, o folclore brasileiro é uma prova disso e essa cultura não pode se perder. Cidade Invisível vêm com essa missão de jogar querosene na fogueira e fazer com que o mundo conheça nossas raízes culturais e históricas, mantendo as nossas chamas culturais acesas.
A cada episódio vamos conhecendo a origem dos personagens, onde temos, por exemplo, a Cuca, Iara, Curupira e o Saci. Essa introdução de construção e ambientação dos personagens é muito boa, pois nos dá uma visão chocante desses personagens que muitas pessoas não conheciam.
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Cidade Invisível traz nomes conhecidos do público como Marco Pigossi (que está no ar na Rede Globo, na reprise da novela “A Força do Querer”, que coincidentemente traz um pouco do folclore do boto cor de rosa, onde na série tem uma ligação com o personagem de Marco), Alessandra Negrini, outra personagem com muitas atuações em novelas, também protagoniza o show. Além dos nomes conhecidos, temos um elenco “estreante”, mas que estão muito bem em seus papeis.
Crítica Cidade Invisível: Jéssica Córes é Camila/Iara. | Crédito: Netflix.
A atriz Jéssica Córes é, no meu ponto de vista, um destaque. Pois além de atuar ela canta lindamente. Em Cidade Invisível, Jéssica dá vida a Iara e em um momento da série ela faz uma performance da canção “Sangue Latino”, de Ney Matogrosso, extremamente espetacular.
Outro ponto positivo são os efeitos especiais, que estão com uma qualidade incontestável. A cena em que o Curupira (Fábio Lago) começa a pegar fogo está maravilhosa.
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Além do curupira, a transformação da Jessica Córes em Iara ficou perfeita e as cenas dentro d’água ficaram muito boas.
Crítica Cidade Invisível: Marco Pigossi é Eric e Fábio Lago é Iberê/Curupira. | Crédito: Netflix.
Senti falta da tradicional Cuca “jacaré”, assim como o Sítio do Pica-Pau Amarelo nos apresentou. No entanto, achei muito interessante a forma como a série a idealizada.
Apesar da série trazer a explicação dos personagens, eu senti falta de uma exploração maior na origem do vilão. Contudo, achei meio superficial, sem muita ênfase sobre o porquê de sua existência. No entanto, não é algo que prejudique a experiência ao assistir Cidade Invisível.
Não sei se pelo fato de ser uma série curta, alguns pontos foram jogados e não foram explicados. O racha de Iara e Cuca (Alessandra Negrini), a amizade abrupta de Iara e Eric (Marco Pigossi), são alguns pontos que não foram bem desenvolvidos na série.
Crítica Cidade Invisível: Alessandra Negrini é Inés/Cuca. | Crédito: Netflix.
Cidade Invisível joga o peso da maldade sobre a Cuca. Porém, não consegui ver esse mal todo nela, pelo menos nesta primeira temporada. Achei que suas ações tinham um propósito, onde, ao meu ver, anula está fama que a série traz para ela.
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Em suma, Cidade Invisível entra para o seleto grupo das grandes produções da Netflix e chega com grande potencial, explorando o folclore brasileiro. Espero que a produção se popularize, para que assim ela possa ser renovada. Mesmo sabendo que popularidade não é garantia de renovação para a Netflix.
