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A mais nova série da Marvel, She-Hulk: Defendendo Heróis”, chegou ao catálogo do Disney+ envolta de muita desconfiança por parte dos fãs, principalmente devido aos seus visíveis problemas com o CGI, visto já em seu trailer. Todavia, se os fãs esperavam que apesar do CGI falho a série iria entregar uma boa história, com certeza saíram ainda mais decepcionados ao assistirem a produção.

Isto pois, apesar de até mesmo ter alguns momentos que valessem a pena, a produção da Marvel preferiu seguir por um caminho que beira o ridículo e o tosco, de modo que, nem mesmo as suas várias participações especiais e easter eggs, acabaram sendo suficientes para salvá-la do ostracismo.

A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DEU LUGAR A UM HUMOR EXAGERADO!
Tatiana Maslany como Mulher-Hulk e a rapper Megan Thee Stallion em uma das polêmicas cenas pós-créditos de “She-Hulk: Defendendo Heróis”.

Antes de mais nada, vale ressaltar que a proposta da série da “She-Hulk”, sempre foi a de ser uma série de comédia, ambientada no universo da advocacia. Até aí, tudo bem. Contudo, certamente a Marvel perdeu a mão em alguns momentos da série.

É bem verdade que a produção sempre teve como objetivo zoar a si mesma e não se levar muito a sério. Contudo, há momentos em sua trama que o senso passou longe. Como por exemplo, uma das cenas pós-créditos de seus episódios iniciais em que a protagonista (Tatiana Maslany) e a rapper norte-americana Megan Thee Stallion aparecem dançando um funk e requebrando para câmera.

O que acabou por ser uma cena totalmente desnecessária e que não acrescentou em nada a trama da série.

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Por conseguinte, as bizarrices da série em prol do humor não param por aí. No episódio subsequente, tivemos um capítulo inteiro que foi dedicado ao “date perfeito”.

É isto mesmo que você leu!

Tal escolha de tema central para um episódio, por si só já seria polêmica o bastante, por não acrescentar muito à trama. Contudo, ela se torna ainda pior quando ao final da série as suas consequências e ramificações são simplesmente deixadas de lado.

NEM O DEMOLIDOR SALVA!
Charlie Cox como Demolidor em imagem de “She-Hulk: Defendendo Heróis”.

Todavia, nem tudo foi um completo desastre em “She-Hulk”. Apesar do seu problemático CGI e roteiro que priorizou o humor exagerado ao desenvolvimento de uma história concisa, a produção felizmente também trouxe coisas bastante positivas para os fãs.

Isto pois, além do retorno de Mark Ruffalo como o “Incrível Hulk” para a série, o que por si só já seria um baita de um atrativo, a produção também trouxe rostos conhecidos do MCU, easter eggs incríveis e o retorno de um dos personagens mais amados da Marvel da Netflix, o Demolidor.

Desta forma, com relação as participações especiais, também tivemos algumas aparições interessantes, tais como, por exemplo, a do atual mago supremo do MCU, o Wong (interpretado novamente pelo ator, Benedic Wong).

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Além do retorno de Tim Roth ao papel do vilão Abominável, interpretado por ele no filme: “O Incrível Hulk” de 2009.

Mas, sem sombra de dúvida o Demolidor de Charlie Cox foi a participação especial mais aguardada pelos fãs. E felizmente o “Demônio de Hell’s kitchen” não decepcionou. Contudo, vale ressaltar que a produção “reinventou” o personagem aos seus moldes, mas felizmente, não o distanciaram muito do que ele era em sua série solo para o catálogo da Netflix.

FINAL DECEPCIONANTE!
Tatiana Maslany como a heroína da Marvel em imagem do penúltimo episódio da primeira temporada de She-Hulk.

Muito embora, cheia de altos e baixos em sua primeira temporada (mais baixos do que altos), “She-Hulk” chegou a sua reta final trazendo para os fãs, esperança e energia renovada quanto a possiblidade de um final épico de temporada.

Isto, muito devido a instigante aparição do Demolidor em seus episódios finais. Contudo, mais uma vez o roteiro da série preferiu partir para o lado cômico do que entregar o que os fãs verdadeiramente ansiavam por ver.

Embora este último episódio da produção, tenha feito uma brincadeira com o produtor da Marvel (Kevin Feige), valendo justamente por isto (estando aí a sua menção honrosa), o seu capítulo derradeiro deixou muito a desejar, estando longe de ser uma unanimidade entre os fãs.

VEREDICTO!
Tatiana Maslany como Jennifer Waters (She-Hulk) em imagem oficial da série da heroína da Marvel.

Portanto, podemos concluir que embora seja bem inferior ao que se era esperado, “She-Hulk não é de todo ruim, sendo uma série melhor, por exemplo, do que a sua percursora: “Ms. Marvel”.

Contudo, a produção está longe de ser a retratação que uma personagem como a She-Hulk merecia ter, além de lançar uma sombra escura sobre o futuro da série, que já foi renovada para a sua segunda temporada.

ASSISTIMOS! E AÍ? - SHE-HULK

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Murilo Moreira
Advogado de formação e comunicador de vocação. Gosto de falar sobre cinema, séries, jogos, livros e tudo relacionado ao Universo Geek. Atualizo diariamente a página @thegeekword, no instagram, falando desse mundo. Sou cinéfilo de carteirinha desde pequeno, e o meu maior sonho é ganhar a vida exercendo alguma função nessa área. E agora também faço parte dessa Caixa e vou trazer críticas de series, bem ao estilo do que vinha fazendo na minha página.

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