Legacies fechou a primeira parte de sua bem sucedida segunda temporada com o episódio de número oito. Em um clima especial natalino, o episódio de título “This Christmas Was Surprisingly Violent”( que significa “Esse natal foi surpreendentemente violento”), teve muita viagem como de costume. Teve papai noel e anti papai noel, surto de felicidade natalina, revelações sobre Rafael, muito de Sizzie, o retorno de Clarke, e claro, a decisão meio inesperada, porém totalmente coerente, do nosso cristalzinho Landon. Então bora fazer um apanhado desse último episódio desta parte, que já está pra lá de atrasado.
PAPAI NOEL E LOUCURAS NATALINAS
Não é de hoje que Legacies viaja nesse lance de monstros esquecidos em Mallivore, mas definitivamente Julie Plec ás vezes parece não se importar com limites, haja visto todos os monstros bizarros até aqui, porém acredito que um dos mais inusitados tenha sido o monstro dessa semana. Tudo teve início com a chegada de uma onda de felicidade natalina, que parece fisgar a todos, menos a nossa heroína, Hope. Mal humorada e sem paciência, a nossa Mikaelson mostrou que assim como parte de sua linhagem, não tem apresso algum por feriados, muito menos cultiva espírito natalino. Revoltada contra tudo e contra todos, a nossa mocinha precisa lidar com a felicidade aparente de todos e procura alguém que não tenha sido contagiado assim como ela e encontra Lizzie. A tri-híbrida designa então a função de encontrar Landon e protegê-lo(parem de implicar com todos que querem proteger meu cristalzinho). Assim Lizzie segue viagem muito bem acompanhada, mas isso é assunto para outo tópico. Voltando ao plot “natal nem tão feliz”, Hope decidi pedir ajuda a Clarke, que está sobre prisão desde o episódio anterior. O que ela não esperava é que mais uma vez o vilão aprontaria. Dessa vez ele convocou o anti papai noel, que tocou o terror na escola, na esperança de mantê-lo vivo. É aí que a coisa fica ainda mais louca, porque se você piscou ou se distraiu por alguns segundos, deu de cara com o verdadeiro papai noel lutando com o anti papai noel, o que foi super bizarro. Bizarrices a parte, o verdadeiro papai noel venceu a disputa e a turma da Salvatore School descobriu que o bom velhinho de fato existe e que não é apenas uma invenção da Coca Cola. Sobre isso, ainda não consigo engolir esse estilo bizarro de caso da semana que a série adotou, mas em defesa do papai noel, digo que essa história em específico, além de bizarra, também foi delicada e cheia de emoção. Ver os desejos dos nossos personagens serem realizados foi maravilhoso e isso deixa esse caso bem longe de ser o pior até aqui.
LIZZIE, SEBASTIAN E O CARRO DE DAMON
Shippar Sebastian e Lizzie é quase tão fácil quanto shippar Hope com qualquer personagem da série. Desde que surgiu, o nosso Damon 2.0 tem arrancando suspiros de todo mundo, inclusive deste pobre mortal que aqui escreve. Desta vez o casal teve um pouco mais de espaço, ao Sebastian se juntar a Lizzie na busca pelo indefeso Landon. Briga vai, xingamento vem, o casal acabou se desentendendo e Lizzie decidiu seguir sua busca sozinha deixando nosso galã sozinho na estrada. Nada que uma super velocidade e muito charme não resolvessem. No fim, Sebastian foi peça fundamental na captura de Landon, voltando a discutir com a nossa bruxa. Em meio a insultos, tanquinho de fora e pegadas no pescoço, os dois acabaram cedendo à evidente tensão sexual que existe entre eles e acabaram transando sem pudor algum em cima do carro em que viajavam. O detalhe é que o veículo antigo pertencia a ninguém mais ninguém menos que Damon Salvatore, aquele que claramente deu aulas de ironia, charme e beleza para Sebastian. Enfim amamos as cenas e toda a referência ao nosso Damon. Sizzie está vivíssimo e eu só quero Thomaz no elenco regular da série, pra ontem Julie Plec.
O PASSADO DE RAFAEL E A ESCOLHA DE LANDON
Para começo de papo, me sent aliviado quando vi Landon e Rafael neste episódio. O final do episódio indicava um eminente sumiço dos dois, o que ia me fazer muito triste, não pelo Rafael, mas pelo Landon, óbvio. No entanto o que aconteceu foi o contrário. Ao longo do episódio a dupla teve bastante destaque com toda a trama de descoberta das origens de Rafael. Tal trama não chega a ser nem de longe interessante, mas rendeu alguns momentos emocionantes ao episódio, ao proporcionar o contato de Rafael com seu pai e a história de sua família. Decidido a ficar e descobrir mais sobre o pai, Rafael acaba abrindo brecha para mais uma fuga de Landon, que daria certo se não fosse nosso casal Sizzie que impediu os planos do garoto, que teve que voltar e enfrentar seus medos em relação a Josie e Hope. De volta a Salvatore School, Landon Kirby mostra sabedoria, sinceridade e maturidade e segue para uma conversa com Josie, antes de se entregar para seu verdadeiro amor. Eu preciso dizer aqui que eu me apaixonei pela cena em que Landon, super nervoso, conversa com Josie. Todos que acompanham os reviews sabem o quanto torci o nariz para Jandon, mas aquele momento, aquela conversa, aquelas lágrimas e respirações nervosas me fizeram desejar que aquilo não tivesse fim. É como aquela sensação de última noite, ou último beijo, sabe? Enfim, nessa cena eu pude sentir uma química enorme entre os atores o que me fez realmente sofrer junto deles com as doces e dolorosas palavras de Landon, que mais uma vez foi um cristalzinho. Na sequência, um pouco precipitada e apressadamente, vemos a reconciliação de Hope e Landon. A cena foi linda e é tudo que queríamos, mas acredito que foi um tanto precipitado esse retorno, apesar de amar vê-los juntos novamente, acredito que a série criou nos personagens como Ethan e Maya (que foram esquecidos de vez, nem lembro mais do rosto de Maya. A quantos episódios ela não aparece?), lançou pistas animadoras para o fandom fanfiqueiro de HOSIE, para agora deixar tudo isso de lado. Mas o que importa é que Hadon é lindo e está de volta, a não ser que a cena que vimos seja uma pegadinha de Julie Plec, pode acontecer de ser um Landon ou uma Hope falsos, vai saber…. Eu não duvido nada.
CLARKE BONZINHO? E REVELAÇÃO DE UM DOS CAPUZ VERMELHO
Após armar mais uma vez contra todos, Clarke percebe que seu pai, “Mallivore” o quer de volta ao poço do esquecimento e que tem poucas horas de “vida”. Ao melhor estilo vilão que pode se redimir, assim como Damon, vemos outra face do vilão. Toda essa construção inevitavelmente lembra um pouco de Delena. Clarke aparentemente é um vilão terrível, egoísta, assim como Damon inicialmente. Também discute pra caramba com Hope, os dois inclusive nutrem um ódio mútuo. No entanto nessa situação, assistimos a sutil e bem trabalhada aproximação sentimental dos dois, o que nos rendeu até mesmo momentos fofos como o telefonema no fim do episódio, em que Clarke revela toda sua tristeza à Hope, que o consola. Enfim, acredito que tudo isso não esteja ali de graça e que sim, futuramente é super provável que haja algo a mais entre os dois e eu não sei o que posso sentir em relação a isso. O fato que aparentemente não precisamos nos preocupar com isso, já que no fim vemos Clarke literalmente perder a cabeça, numa cena que pareceu ser o fim do personagem, mas que a gente sabe que ali é Julie Plec e que sim sempre terá uma brecha para trazer de volta personagens. Nesse fim trágico de Clarke ainda nos é revelada a indentidade secreta do capuz vermelho, que surpreendentemente é ninguém menos que o Necromance, vilão amaodiado da primeira temporada.
Com isso fechamos aqui nossos reviews da primeira parte dessa temporada e voltamos juntos com o próximo episódio da série que retorna em meados de Janeiro. Até lá fica ligado no caixa de séries, que vem muita novidade por aí e claro, não deixa de seguir o @mysticfallslegacies para saber tudo sobre a série.