O episódio 5×14 de Riverdale foi ao ar na última quarta (01), pela CW, trazendo uma análise psicológica de alguns dos seus personagens. Sendo assim, o episódio é um daqueles que representa um ponto fora da curva de superficialidade que vem sendo o show até aqui.
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Inicialmente, as pinturas de Cheryl são o gancho para a trinca de “histórias” do episódio. Após ouvir meus pedidos no review passado, o roteiro trouxe de volta a namorada step de Cheryl, que nem me recordo o nome. Parece pesado rotular a personagem assim, mas de fato é o que ela tem sido, um tapa buracos desde a saída de Toni, tanto que a moça já até anunciou sua partida ao fim do episódio. Por isso, já podemos esperar o retorno de Toni nos próximos episódios.

Review Riverdale 5×14 | Riverdale — “Chapter Ninety: The Night Gallery” — Image Number: RVD514fg_0017r — Pictured (L-R): Casey Cott as Kevin Keller and KJ Apa as Archie Andrews — Photo: The CW — © 2021 The CW Network, LLC. All Rights Reserved.
Enfim, voltemos aos quadros. Primeiramente, temos a figura perturbada de Archie, que desde o episódio anterior vem demonstrando traumas de guerra. O roteiro usa o interessante recurso da ajuda psicológica, já usado em episódios anteriores, de maneira positiva. Assim sendo, tirando o exagero do envenenamento por gás na caverna Blossom, acredito que a trama do ruivo foi necessária é legal de acompanhar.
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No entanto, quando reencontramos Jug, não podemos dizer o mesmo. Mais uma vez, o garoto do gorro conta uma aventura cheia de fantasia, ocorrida anos atrás, mais especificamente, na noite da mensagem de voz para Betty. A narrativa é tão perdida, que os próprios ouvintes de Jug o questionam quanto daquilo é real. Ou seja, foram aqueles minutos pra você dar uma checada no instagram.
Por fim, falemos de Betty Cooper, serial killers e serras elétricas. A nossa detetive favorita mais uma vez está lidando com o caso dos caminhoneiros assassinos, dessa vez, ela tem em mãos o possível assassino de Polly. Dessa forma, seus minutos no episódio são uma tentativa de solucionar o caso. Todo esse universo mais dark e pesado, presente na trama de Betty, me atrai. Além disso, a atuação de Lili é certeira, e o ator convidado foi perfeito. Porém, é mais uma daquelas tramas que parece não sair do lugar, mas que funciona por momentos icônicos como Betty disposta a serrar partes do psicopata.