Não tem o que dizer, só que The Boys 2×06 é o melhor episódio de toda a temporada, até agora. O nível de adrenalina subiu ao extremo e mal conseguimos respirar entre uma cena e outra.
Neste capítulo temos: novas alianças, grandes descobertas, novos e perigosos supers, “hospício” para super, sexo selvagem (em todo o canto) entre o novo “super casal” do momento, conhecemos um pouco do passado do Francês, Luz Estrela indo contra seus preceitos e aceitando o fato de que não é tão certinha quanto pensava e também um “super-pênis”… Ufa! Tudo isso em um único episódio.
Portanto, chega de enrolação e vamos ao nosso Review The Boys 2×06.
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o plano
ATENÇÃO!! CONTÉM POSSÍVEIS SPOILERS DO EPISÓDIO!!
O plano era simples! Descobrir o que a Vought está aprontando em uma instituição psiquiátrica. Mas, como tudo em The Boys, as coisas dão errado rapidinho.
Em The Boys 2×06 – “The Bloody Doors Off” muitas perguntas são respondidas e o enredo completo do show é revelado. Eu amo os rapazes por estarem juntos novamente em uma missão, e Lamplighter, o super que matou os netos de Mallory, é uma ótima adição a essa temporada. O sarcasmo em colocar o “Homem de Gelo” dos X-Men pegando fogo aqui, foi sensacional.
Voltando ao plano… Ao descobrirem que a Vought está atuando em uma instituição psiquiátrica, os rapazes logo se juntam para tentar descobrir quais são os verdadeiros planos da corporação e de Tempesta/Liberdade. Contudo, eles descobrem que a instalação é basicamente um campo de testes para super terroristas, injetando o Composto V em pacientes mentais e vendo o que acontece a seguir. Claro, a nazista “carismática”, Stormfront, está guiando o experimento direto de um manual de seus amigos da Segunda Guerra Mundial – mais tarde é revelado que ela literalmente dançou com Himmler. E ela está usando o ex-famoso super Lamplighter (Shawn Ashmore) como sua própria enfermeira Ratched, queimando pacientes que saem da linha.
deu ruim!
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Após a saída da “corona Tempesta” é que as coisas ficam realmente intensas. Os pacientes de Sage Grove começam a experimentar seus poderes. Enquanto Leitinho, Francês, Kimiko e Lamplighter buscam segurança contra os novos mutantes, Hughie, Billy e Annie encontram um deles fora das cercas da instalação e quase termina em tragédia. Quando o super-esquisito os atinge com poder telecinético, Hughie acaba com um grande estilhaço de vidro em seu estômago. É uma maneira relativamente inteligente de criar um vínculo entre Annie e Billy sobre o quanto eles se importam com aquela “criança” burra.
A ação em Savage Grove é um pouco mais intensa. Conhecemos uma nova super, Cindy (Ess Hödlmoser), que pode simplesmente olhar para as pessoas, apertar sua mão e estourá-las como um balão ensanguentado. Um outro cospe ácido à lá Alien, mas acaba cuspindo em si mesmo e não é bonito. Finalmente, um personagem literalmente chamado de “Love Sausage” estica seu pênis (isso mesmo, PÊNIS!) por de baixo da calça e enrola ao redor do pescoço de Leitinho, quase o matando. É algo nojento, surreal e provavelmente ele será ridicularizado por isso.
Capitão Pátria ou Capitão chorão?
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É claro que não poderíamos terminar esse review sem falar dele né? O “tesouro da mamãe”, a “coisinha maisi cute cute de mãe” o “bebezinho de vó”, nosso psicopata americano favorito, Homelander.
Sem ter ideia de que Maeve tem acesso às imagens do avião que eles deixaram cair na temporada passada (cortesia do Deep), ele está carente e chorão com sua nova namorada, Stormfront. E então, é claro, Homelander é um daqueles namorados ciumentos. Ele segue Tempesta quando ela diz que está indo para Vought, e a pega na mentira. E como todo bom bebê mimado, ele explode seu trailer e metade do set de filmagens onde estão gravando o filme dos Sete.
No entanto, ao descobrir que Quico, digo, Capitão Patria, sabe de sua pequena mentirinha, Stormfront diz o que ele precisa ouvir, revelando que nasceu em 1919 e foi realmente a primeira super, injetada por ninguém menos que o próprio Frederick Vought. Revela também seu fascínio nazista de acabar com todos que não são parecidos com eles, o que instantaneamente o excita. A pergunta que fica é: Quem poderá deter o super-casal nazista?
pensamentos finais
Em suma, The Boys 2×06 é um episódio sobre a conexão humana e como isso pode ser uma força e uma fraqueza ao mesmo tempo. Isso é refletido na história de origem do Francês, que se culpa pela morte dos netos de Mallory. No rosto devastado e decepcionado de Elena, ao descobrir que sua namorada super não é como ela pensava. No remorso que consome a alma de Lamplighter, por ter assassinado duas crianças sem intenção. Na família improvisada formada por Billy e Annie quando eles salvam Hughie, aproximando ainda mais essas três pessoas extremamente diferentes.
Apesar de ser um episódio frenético, The Boys 2×06 nos apresenta a profundidade das histórias de todos os envolvidos. Tirando, o porre do enredo do Profundo que está sendo passado para A-Train, na bendita igreja, esse episódio pode ser considerado, assim como o terceiro, o melhor da temporada, se não for da série.