A mais nova série original da Netflix, “Fate: A Saga Winx”, estreou na última sexta (22) no catálogo da gigante de Streaming. E apesar de ter sido massacrada pela crítica, a produção obteve um rápido sucesso.
O live action usa “Harry Potter” como fonte de inspiração, mas está longe de ser tão mágico quanto a obra de J.K Rowling. Contudo, a versão “real” de “O Club das Winx” não está nem perto de ser uma das melhores séries originais da plataforma.
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No entanto, sua popularidade pelos usuários do serviço de Streaming se justifica pelo saudosismo que a série traz para os fãs da obra original.
Mas, será que vale apena ver a série?
Sem mais delongas vamos as minhas considerações sobre a produção.
REFERÊNCIAS A ANIMAÇÃO SÃO O PONTO FORTE DA SÉRIE
Com apenas 3 dias de exibição, a produção já ocupa a primeira posição do Top 10 das séries mais vistas no gigante de Streaming.
Tal surpreendente sucesso se deve muito a nostalgia que a série traz. Entretanto, as referências à animação clássica ao qual se baseia (‘O Clube Das Winx’) pode ser vista como o principal elemento que justifica o seu imediato sucesso, apenas isso!
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Vale ressaltar que, a trama é bem moderna. Ela utiliza de uma linguagem bem atual e jovial. Abordando temas como orientação sexual e bullying.
Desta forma, embora a produção não seja um “ponto fora da curva” (como é o caso de “Lupin”). Ela consegue cativar tanto a geração que cresceu assistindo o desenho, quanto a mais nova.
SERIA “FATE” A NOVA “MALHAÇÃO” DA NETFLIX?
Com uma trama bem teen, Fate me fez sentir como se eu estivesse assistindo um programa que misturava as premissas de Harry Potter com Malhação.
Isto pois, o seriado claramente trata-se de uma produção voltada para o publico jovem. Além disso, apresenta, assim como em Harry Potter, um mundo magico escondido dentro do mundo em que vivemos.
Inclusive, a série faz muitas referências a obra criada por J.K Rowling. De forma direta e indiretamente. Contudo, “A Saga Winx” (em minha opinião) não chega nem perto de recriar a magia que vemos nos filmes e livros de HP.
TRAMA E PROTAGONISTA DE DAR SONO
Um dos principais problemas da série está justamente em dois de seus principais elementos. A sua trama é fraca e superficial pelo menos durante metade de sua primeira temporada. Visto que, a produção conta ao todo com apenas 6 capítulos. Contudo, é bem verdade que há uma significativa melhorar nela ao longo da trama. Principalmente nos seus três últimos episódios.
Outro problema da produção está em sua protagonista. A personagem Bloom, interpretada na trama pela atriz Abigail Cowen, é de longe a mais chata e desinteressante das fadinhas. Mimada, teimosa e rebelde, ela não tem a força que uma protagonista deveria ter. Outras personagens, como as fadas Stella e Musa (Hannah van der Westhuysen e Elisha Applebaum) tem mais força e presença em cena do que ela.
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Toda via, assim como a sua trama, a protagonista evolui ao longo do primeiro ano da série. O que nos da uma esperança de que ela seja, ao menos, um pouco mais “bad ass”, numa possível segunda temporada do show.
Entretanto, não só de pontos negativos viveu a série. Os vilões da série Beatrix (Sadie Soverall) e Rosalind (Lesley Sharp), são de longe o “ponto fora da curva” da produção. E sem sombra de duvidas o que há de melhor nela.
PENSAMENTOS FINAIS
Em suma, “A Saga Winx”, acaba por não ser um completo desperdício de tempo e dinheiro. Muito embora esteja longe de ser uma ótima série, ela tem os seus momentos.
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Sua pegada moderna, traz questionamentos sociais importantes, além dos seus ótimos vilões, fazem da série um bom entretenimento.