Por As Five 1×03 é um episódio sem muito a acrescentar e que transita pelas redescobertas do sexo e relacionamento. No entanto, diferente do segundo, é um capítulo que será facilmente esquecido.
Por mais que esteja tentando, não irei fazer como a série. Portanto, sem mais delongas, vamos ao review As Five 1×03.
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Enfim voltamos ao relacionamento gay de Guto com um beijo de quase uma eternidade e que era observado de todos os ângulos possíveis, até que vemos Benê flagrar a cena e se sentir atraída por aquele momento.
A série em alguns pontos tenta a qualquer custo se desassociar de Malhação. E peca ao abordar erroneamente, alguns temas que poderiam ser mais aprofundados e debatidos de forma orgânica e mais interessante.
Trazer Guto como gay nesta nova fase é muito importante, mas trabalhar o tema de forma que o personagem seja relevante é ainda melhor. Eu enxergo isso como uma forma forçada de representatividade LGBT na série, mas se for assim, deixa apenas Lica com esse arco.
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Benê ainda é uma incógnita até este momento, personagem rasa e que muito difere de sua origem em Malhação.
Só o fato de ela precisar ir à casa de um “estranho” para assistir filmes adultos, para descobrir qual tipo se sente atraída, acredito que não combina com a personalidade da personagem apresentada em sua obra original.
E o personagem Nem? Quem és tu, meu filho? De onde tu vens? Qual o seu papel na trama? Cao Hamburger, não aceito personagens sem backgrounds a esta altura do campeonato.
Um personagem sem carisma, sem sal e muito mal desenvolvido, não devido ao ator, mas sim devido aos roteiristas da série, que me parece estar sem tempo para lhes dá uma história.
O enredo de Keyla, apesar de não ser muito legal é o único que está sendo mais coerente com sua realidade. Essa dualidade entre ser mãe e ter uma vida é algo real e que muitas mulheres passam por essa situação.
Ser mãe solteira, trabalhar para sustentar a família e ainda ter tempo de ser mulher que possui sonhos e desejos é uma realidade muito presente na nossa sociedade.
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Neste episódio, Keyla resolve se aventurar em um aplicativo de relacionamento e ao dar Match com um cara ela sai neste encontro, (Até aí, tudo bem, legal), mas quando ela encontra um palco e começa a cantar, ela se deixa levar e se esquece do carinha. São pequenas coisas que fazem com que a série saia do realismo para ser algo exagerado e que acabam caindo em um lugar não muito legal.
Tina é outra personagem que não consigo entender, brigava com a mãe por não conseguir ser quem queria ser, falava o que tinha na mente. Agora, que tem uma vida independente, não consegue falar para o namorado/marido que está infeliz e que não se sente bem com algumas atitudes.
Sobre a personagem Ellen, prefiro nem comentar, pois, está mais esquecida do que carne de churrasqueira no fim do churrasco.
Em suma, As Five 1×03 tem um ponto a favor que, mesmo com tramas tão rasas e superficiais, ainda consegue te entreter, mas será que conseguira manter este efeito até o fim da temporada? Não sei.
