Por Scott Lang lida com as consequências de suas escolhas tanto como super-herói quanto como pai. Enquanto tenta reequilibrar sua vida com suas responsabilidades como o Homem-Formiga, ele é confrontado por Hope van Dyne e Dr. Hank Pym com uma nova missão urgente. Scott deve mais uma vez vestir o uniforme e aprender a lutar ao lado da Vespa, trabalhando em conjunto para descobrir segredos do passado.
LEIA TAMBÉM: THE FLASH: Warner apresenta a mais importante batalha de Barry Allen na última temporada da série
Inicialmente somos apresentados ao Scott (Paul Rudd) um pouco perdido em relação a sua filha, Cassie, devido aos acontecimentos depois do BLIP. Ele não tem ideia das coisas que ela tem aprontado ao lado do Dr. Hank (Michael Douglas), inclusive o ganho de um traje.
CGI
Os efeitos visuais estão muito bons! Notei que a Marvel já está buscando melhorar mais ainda nessa questão, ainda mais depois da chuva de críticas em suas produções mais recentes.
Mas normalmente em filmes, ela não erra tanto quanto errou na série Mulher-Hulk, que foram erros até perdoáveis devido a ser uma personagem recém-chegada e que necessita de um CGI completo.
TRILHA SONORA
A trilha sonora continua muito bem produzida e cumprindo seu papel de nos introduzir cada vez mais ao longa, além de entreter bastante, a trilha me fez viajar numa estrada de nostalgia plena, mas não tanto quanto a dos Guardiões da Galáxia.
SCOTT E CASSIE
Amei a relação entre pai e filha que Scott e Cassie (Kathryn Newton). Eles tiveram que recriar esse laço devido ao tempo em que a deixou, por conta do BLIP, e já a encontra na fase da adolescência.
LEIA TAMBÉM: CRÍTICA | SHE-HULK: Série da Marvel vai do ridículo ao tosco e decepciona os fãs
Scott deu todas as instruções para ajudar a Cassie com seu traje, o que fez com que eles expandissem mais as suas relações. Deixando-a mais preparada para sua próxima jornada no MCU, mesmo ainda sendo iniciante na carreira de heroína. Ansioso pra vê-la na equipe dos novos Vingadores, que será liderada pelo Homem-Aranha.
VESPA
Queria ver um pouco mais da Vespa (Evangeline Lilly). Sinto que muitas vezes o Homem-Formiga acaba atraindo os holofotes para ele e isso acaba resultando no desfalque da personagem. Às vezes sinto que tornam a imagem do herói como “homem salvador” e ela uma mera “acompanhante”.
PEQUENOS DESLIZES
A introdução do MODOK achei um pouco fraca. Mas, me satisfez em ver o personagem no MCU e em como ele foi se desenvolvendo ao longo da trama, exceto nas cenas finais.
Senti falta de um pequeno aprofundamento de alguns personagens que parecem que foram jogados no longa e fazendo com que assim nem lembrasse os nomes de alguns deles.
LEIA TAMBÉM: CRÍTICA | PANTERA NEGRA: Wakanda Forever é uma linda homenagem à Chadwick Boseman e muito mais
Senti falta do Luis (Michael Peña) e do restante da equipe do Homem-Formiga. Mas, principalmente, do Luis pela forma que ele conduz a narração dos fatos e seu humor inigualável.
Também senti falta de um nome de heroína para a Cassie, ficou um pouco vago, mas acho que devem ter deixado pra revelar futuramente no MCU.
É TÃO RUIM QUANTO DIZEM?
Em suma, essa foi a pergunta que mais me fizeram, mas de certo modo não achei ruim, é uma história bastante interessante e cumpre seu papel em entreter e apresentar ao público o mundo quântico, que todos nós ficamos curiosos para conhecer desde o primeiro longa do Homem-Formiga.
Kang o conquistador, com certeza é o vilão do momento. Contudo, a atuação do Jonathan Majors é tão boa quanto ao que vimos na série Loki. No entanto, o que me chamou atenção foi a versatilidade dele em atuar de diversas maneiras com seus diversos Kangs. Fazendo eu me perguntar sobre o processo de gravação e como souberam individualizar cada Kang e ver uma pontinha do que veremos em Dinastia Kang.
LEIA TAMBÉM: CRÍTICA | STARGIRL 3: Após inesperado cancelamento, série termina com um gostinho de quero mais
Enfim, Homem-Formiga e Vespa: Quantumania é um ótimo filme para se divertir e bastante introdutório para a 5ª fase do MCU, talvez as pessoas estejam esperando por um Vingadores: Ultimato o tempo todo e pesam na hora de avaliar as novas produções.
